Abordagem Notícias
UNOPAR/ANHANGUERA
POLÍCIA • 08/06/2022

Policia Civil indicia Frei Gustavo por tentativa de homicídio qualificado

Após um furto na Casa Paroquial, o frei teria atropelado o autor.

Policia Civil indicia Frei Gustavo por tentativa de homicídio qualificado

A Polícia Civil de Santa Cruz do Rio Pardo-SP encaminhou ao Judiciário no final do mês de maio, o inquérito que investiga a conduta do frei Gustavo Trindade no atropelamento de Ângelo Marcos dos Santos Nogueira, conhecido como “Anjinho”. O delegado do caso, Valdir Alves de Oliveira, indiciou o religioso por tentativa de homicídio qualificado. O inquérito, agora, segue para o Ministério Público, que irá decidir se apresenta ou não denúncia contra o frei. Caso o órgão corrobore com os termos do relatório policial, frei Gustavo poderá ir a júri popular. 

O inquérito foi concluído sem o depoimento do frei. Em duas oportunidades, Gustavo Trindade não compareceu nas datas e locais determinados para o interrogatório. O delegado Valdir Alves de Oliveira ouviu cinco testemunhas. 

O atropelamento aconteceu no dia 7 de maio de 2022, depois de um furto cometido por “Anjinho” na Casa Paroquial da Matriz de São Sebastião. Frei Gustavo Trindade, que estava acompanhado de um estudante da Escola Apostólica Dominicana, teria  visto o ladrão deixar o local, quando decidiu seguir o indivíduo por alguns metros, atingindo-o, na sequência, com um veículo modelo Cobalt, pertencente à igreja.

“Anjinho” segue internado em coma na cidade de Ourinhos.

Homicídio Qualificado

O homicídio qualificado é um crime hediondo, porque ocorre por motivo fútil, com emprego de tortura ou veneno, ou, ainda, dificultando ou tornando impossível a defesa da vítima, por exemplo. Nesses casos, portanto, o crime se torna ainda mais grave do que já é.

Pena

Enquanto a pena para o homicídio simples é a reclusão de seis a vinte anos, a pena para o homicídio qualificado, por outro lado, varia entre 12 e 30 anos.

Já para o crime de tentativa de homicídio foi fixada em 8 anos e 10 meses de reclusão.

 

Fonte: Dario Miguel/Diário Cidadão