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REGIÃO • 14/09/2017

Menor município de SP registra aumento de uma pessoa

Levantamento do IBGE apontou crescimento populacional em Borá.

Menor município de SP registra aumento de uma pessoa

Ana Sofia é a mais nova moradora de Borá (Foto: Reprodução / TV TEM)
 

Borá, a menor cidade do estado de São Paulo e segunda menos populosa do país, ganhou um novo morador entre 2016 e 2017, segundo o último levantamento divulgado pelo IBGE, passando de 838 para 839 habitantes.

Isso só foi possível devido a uma mudança na lei de registro de novos nascimentos. Até então, somente poderia constar na certidão os municípios que tivessem maternidades, mas a partir de agora, os pais podem escolher o local de registro da criança.

A nova moradora de Borá é a pequena Ana Sofia de 5 meses. Como a cidade não tem maternidade, o parto da bebê foi realizado em Paraguaçu Paulista (SP). Com a mudança na lei, os pais escolheram registrar Ana Sofia em Borá, cidade onde a família mora.

Mudança na lei permitiu registro de nova moradora de Borá

Os pais fizeram questão de registrá-la como boraense. “Nós já morávamos aqui, e por mais que ela tenha nascido lá na maternidade de Paraguaçu Paulista, nós decidimos registrar como boraense, afinal ela é moradora de Borá”, afirma a mãe da Ana Sofia, a dona de casa Roseana Evangelista dos Santos.

Com essa escolha dos pais de Ana Sofia, a cidade registrou um tímido, mas reconhecido crescimento.

"Saiu essa nova lei e agora a gente pode registrar na cidade que quiser. Por isso nós decidimos que ela seria moradora de Borá. Eu fico feliz porque isso ajuda a crescer mais a cidade, que é pequena”, completa Roseane.

E a cidade se animou com esse novo morador, já que desde o primeiro levantamento realizado pelo IBGE, em 1970, Borá só tem encolhido. “Eu acho que Borá tem que crescer mais ainda”, acredita o motorista Aparecido Nunes.

No entanto, para parte dos moradores uma coisa não pode mudar na cidade, mesmo com novos habitantes – a tranquilidade do interior. "Eu acho que tem que continuar do jeito que está, porque com o crescimento da cidade, eu acho que problemas maiores surgem também e assim está ótimo pra se viver", reforça a conselheira tutelar, Patrícia Ribeiro.

G1




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