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SANTA CASA
POLÍCIA • 02/05/2017

Homem que atirou em namorada é condenado a três anos de reclusão

A pena será cumprida no regime semi-aberto e haverá apelação

Homem que atirou em namorada é condenado a três anos de reclusão

(foto postada por Roldão Valverde em sua página pessoal)

A Promotoria de Justiça de Paraguaçu Paulista vai apelar da decisão do Tribunal do Júri de Paraguaçu Paulista em relação ao homicídio praticado pelo réu Josimar Cardoso Ribeiro, que disparou vários tiros em sua ex-namorada, Sthefany Ferreira de Jesus, 19 anos,  no dia 16 de junho de 2016, em Lutécia. Há poucos dias, precisamente em 27 de abril de 2017, houve julgamento do homem, que foi condenado a cumprir três anos e quatro meses de reclusão, em regime semi-aberto.

Para o defensor do acusado, Roldão Valverde, foi uma grande vitória no Tribunal do Júri de Paraguaçu Paulista.
“Foi uma tentativa de homicídio qualificada, o femicídio. O réu Josimar, em Lutécia, descobriu que sua amasia o traia com seu próprio irmão. Ao abordá-la, esta o xingou de corno chifrudo. O réu, em posse de uma arma de fogo, revólver 32, desferiu cerca de quatro tiros na cabeça da vitima, deixando a com sequelas. Em seguida, jogou a arma no chão e se entregou à policia”, relatou o criminalista.
O corpo de jurados foi composto por seis mulheres e um homem. Após os debates, a defesa elaborada por Roldão conseguiu afastar a qualificadora, e em seguida, provou aos jurados que o réu agiu sob o domínio de violenta emoção. Houve, assim, a desclassificação para homicídio privilegiado tentado (art.121 § 1º c.c.14 do Código Penal).

 A promotora de Justiça apresentou, em plenário, vídeos motivacionais para condenar o réu. Houve réplica e tréplica, e, ao final, o Juiz prolatou a sentença condenando o acusado Josimar Cardoso de Oliveira à pena de três anos e quatro meses de reclusão, regime semi-aberto. A defesa ingressou ao Tribunal com um Habeas Corpus, para colocá-lo em regime aberto.

Reclamou Roldão Valverde ao Juiz, que o corpo de jurados tinha 19 mulheres e apenas seis homens, para um júri onde uma mulher era vítima, e, por outro lado, a acusação foi alicerçada por uma Promotora de Justiça muito competente, tornando bastante difícil a defesa. “Mas assim mesmo vencemos a batalha, e saímos de cabeça em pé. O júri ocorreu em alto nível”, avaliou o criminalista assisense.

Segundo laudo pericial, três tiros atingiram a cabeça da vítima. De acordo com o boletim médico, uma bala foi retirada da cabeça da jovem, mas outras duas continuam alojadas. Um tiro também acertou a mão.

A vítima havia terminado o relacionamento com o autor do crime havia cinco meses na época. Ela ficou com paralisia facial de um lado do corpo.

A sobrevivente Sthefany Ferreira de Jesus

Redação Abordagem Notícias.




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