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REGIÃO • 29/11/2022

Família de menino denuncia descaso com fratura; Santa Casa de Palmital rebate

O garoto, de 06 anos, está com o braço quebrado há seis dias, com apenas uma tala.

Família de menino denuncia descaso com fratura; Santa Casa de Palmital rebate

Na última quinta-feira, 24, um menino de seis anos de idade, morador em Palmital, sofreu uma queda e fraturou o braço, que ficou nitidamente torto. A família está inconformada com o que considera descaso por parte da Saúde Pública do referido município.

A mãe do garoto, Jéssica Macuco de Mattos, relata que tão logo o menino caiu, em casa, o braço dele ficou em “formato em S”, causando grande preocupação. A criança foi levada à Santa Casa de Palmital, onde foi feito raios-X e colocada uma tala.

“Não deram nenhum remédio, não engessaram. Como não tem ortopedista de plantão, marcaram para voltar com ele na quarta-feira, dia 30 de novembro. Ocorre que o meu filho caiu novamente, no sábado, em cima do mesmo braço quebrado. O levei de volta à Santa Casa e apenas retiraram e recolocaram a tala, sem receitar nenhum remédio. Estou dando analgésico, por conta própria, porque ele sente dores”, relata.

Ainda de acordo com Jéssica, o retorno à Santa Casa já teve pelo menos duas alterações; “Só irão atender o meu filho na quarta-feira (amanhã). Primeiro marcaram para ir lá às 6h, depois mudaram para as 9h, por último, para as 11h. O menino precisa estar em jejum, caso necessite de anestesia. Ele está com dores e sem ir à escola, porque o braço está desprotegido e temos que aguentar essa demora toda”, desabafa.

 

 

O outro lado

Em contato com a secretária municipal de Saúde de Palmital, Nádia Patrícia Cascales Ortiz Gonçalez, a reportagem foi direcionada à interventora técnica da Santa Casa, Nívea Damini, que justificou a situação, alegando ser necessário um tempo mínimo para engessar o braço da criança, segundo o que lhe foi passado pela equipe de ortopedia.

“Temos um ortopedista com plantão à distância. Ele explicou que para engessar, depende do tipo de fratura; no caso específico do garoto - que compareceu à Santa Casa por volta das 18h42 de quinta-feira, 24, foi feito o raios-x, então o ortopedista avaliou a imagem e pediu para que, inicialmente, fosse colocada a tala, pois o braço estava inchado e se imobilizasse, com gesso, poderia calcificar de forma errada.

A representante da SC afirma que a instituição se colocou à disposição da família, a qual teria sido orientada sobre os procedimentos pelo médico que atendeu o garoto. “Está agendado para o menino ir amanhã ao centro cirúrgico. Ele receberá uma sedação para que o braço seja recolocado no lugar. Agora, com o inchaço já reduzido, será moldado o gesso de forma mais correta no braço. Segundo a equipe de ortopedia é um procedimento comum”, finaliza.

Fonte: Redação




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