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POLÍCIA • 22/12/2021

MPSP consegue prisão de um dos envolvidos no caso 'As Búfalas de Brotas'

Na fazenda foram encontrados restos mortais de, ao menos, 137 animais.

MPSP consegue prisão de um dos envolvidos no caso 'As Búfalas de Brotas'

(Animais encontrados em fazenda de Brotas — Foto: Polícia Ambiental/Divulgação)

Por determinação do desembargador Euvaldo Chaib, foi efetuada a prisão de Rinaldo Ferrarezi, envolvido no caso de maus-tratos às "búfalas de Brotas". A decisão do magistrado do Tribunal de Justiça, que reverte posicionamento da Justiça na primeira instância, atende a uma solicitação do MPSP, que obteve a medida cautelar por atuação da Promotoria de Brotas, do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema). 

O caso das búfalas, encontradas no início de novembro desse ano em situação de maus-tratos em uma fazenda com 500 alqueires de Brotas (SP), ficou conhecido nacionalmente após famosas se manifestarem pelas redes sociais. Os animais morreram de fome e sede. Atualmente, um grupo de voluntários, incluindo veterinário, presta assistência aos animais, tentando recuperá-los. 

O Centro de Apoio Operacional Criminal (CAOCrim) e o Centro de Apoio Operaciona Cível (CAO Cível), por meio da área ambiental, deram sustentação aos promotores. Luiz Augusto Pinheiro de Souza, dono da propriedade em que os animais foram encontrados, também teve a prisão decretada no domingo (19/12) e está foragido.

Carcaças de búfalas encontradas em cemitério clandestino em fazenda de Brotas — Foto: Paulinho Chiari/EPTV

O desembargador anotou ser "importante frisar que o caso em tela, de notória repercussão e conhecido como “As Búfalas de Brotas”, sendo, inclusive, reportado em diversos meios de comunicação, envolve a prática de maus tratos a 1.000 búfalos e 70 cavalos que os denunciados possuíam em sua propriedade rural, sendo, ao menos até o oferecimento da peça vestibular, encontrados restos mortais de ao menos 137 animais". Ele sublinhou também, em sua decisão, "a reiterada crueldade com os animais precitados perdurou por aproximadamente quatro meses, acarretando, não só comoção social e repercussão internacional, como também risco à saúde pública e severos danos ao meio ambiente".

Em sua decisão, o desembargador destacou "a reiterada crueldade com os animais precitados perdurou por aproximadamente quatro meses, acarretando, não só comoção social e repercussão internacional, como também risco à saúde pública e severos danos ao meio ambiente".

 

Abordagem, com informações do MP/SP

 




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