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REGIÃO • 22/10/2021

Juíza prevê pagamento de indenizações trabalhistas a ex-funcionários da Pau D’Alho

A Usina Pau D’Alho teve a falência decretada pela Justiça em 2016.

Juíza prevê pagamento de indenizações trabalhistas a ex-funcionários da Pau D’Alho

Um grupo de ex-funcionários da Usina Pau D’Alho, que teve a falência decretada pela Justiça em 2016, recebeu uma boa notícia na manhã de quarta-feira, dia 20. Após reunião com a juíza Larissa Kruger Vatzco, que responde pelo processo na 1º Vara da Comarca de Palmital, houve a informação sobre a possibilidade do início do pagamento das indenizações a partir de 2022.

A magistrada recebeu os trabalhadores Cirço Bernardo de Oliveira e Romildo Valentim Pinto, que representaram um grupo que foi formado por ex-funcionários da Pau D’Alho para buscar informações e reivindicar o andamento do processo. Eles foram acompanhados pelo advogado Teodoro de Filippo, como representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Palmital, que tem base territorial nos municípios da Comarca.


Durante a reunião, a juíza explicou sobre o andamento do processo que tramita no Fórum de Palmital desde 2013, incluindo a substituição do administrador da massa falida ocorrida nos últimos meses. Segundo a magistrada, há estimativa da disponibilidade de até R$ 14 milhões depositados em conta judicial do processo.


O montante possibilitaria o pagamento de aproximadamente 15 salários mínimos (R$ 16.500,00) por trabalhador. Se houver sobras, poderá ser feito um aporte adicional para aqueles que tem valores maiores a receber. A expectativa é de que as indenizações comecem a ser pagas entre janeiro e junho de 2022.

A juíza também determinou, por meio de edital que foi publicado no último sábado, dia 16, o prazo de 15 dias para a apresentação de novas habilitações e informações sobre divergências de créditos. Os pedidos digitalizados devem ser enviados exclusivamente para o endereço de e-mail usinapaudalho@laspro.com.br. O processo de falência da Usina Pau D’Alho acumula dívidas de R$ 471.801.291,63.

O advogado que participou da reunião destacou a importância da ação da magistrada, garantindo os direitos dos trabalhadores depois de vários anos de morosidade no processo. “A juíza tomou um rumo diferente e acertou o que estava errado. Hoje vemos uma luz no final do túnel, pois há outro administrador”, destacou de Filippo. Ele também orientou que os ex-funcionários procurem seus defensores para buscar garantir o recebimento das indenizações.

(Jornal da Comarca/ Palmital)




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