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DOM CUMPIM
GERAL • 14/08/2021

Mitos e verdades sobre a vacinação da gestante

Neste domingo, 15 de agosto é o Dia da Gestante.

Mitos e verdades sobre a vacinação da gestante

A gravidez é um período único na vida da mulher, acompanhado por cuidados especiais com a saúde, visando o bem-estar de ambos, gestante e bebê.1 12 Aproveitando o Dia da Gestante, comemorado neste domingo, dia 15 de agosto, o Dr. Emersom Mesquita (CRM 5281409-1 RJ), infectologista e gerente médico de vacinas da GSK, esclarece diversos mitos e verdades sobre a vacinação durante a gravidez. Confira abaixo.


- Vacinas não devem ser aplicadas durante a gestação.
MITO.
"No Brasil, ao longo do pré-natal, são recomendadas quatro vacinas: a influenza (contra gripe); a dTpa, que protege contra difteria, tétano e coqueluche; a dT que imuniza contra difteria e tétano e a vacina contra hepatite B. Todas são oferecidas gratuitamente nos postos de saúde municipais, pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde. Algumas delas devem ser repetidas a cada nova gestação, como a dTpa. Já a vacina de gripe deve ser tomada anualmente durante as campanhas do Ministério da Saúde, e a hepatite B deve ser aplicada em toda gestante que não tenha sido vacinada previamente" 2, esclarece o Dr. Emersom.


- A vacinação da gestante também é importante para a proteção do bebê.
VERDADE.
"Isso é verdade. Por exemplo, a coqueluche é uma doença altamente contagiosa que pode evoluir com formas graves especialmente entre lactentes menores, que ainda não iniciaram a vacinação de rotina aos 2 meses de idade. Assim, a imunização materna com dTpa, ao transferir anticorpos protetores para o bebê, ajuda a preencher esta lacuna de proteção" 1 2 6 13, explica o Dr. Emersom.


- As vacinas recomendadas na gestação não são seguras para mãe nem para o bebê.
MITO.
"A imunização materna possui um largo histórico no Brasil e no mundo, sendo reconhecida pela OMS como uma prioridade. Além disso, as vacinas recomendadas durante a gestação são inativadas, ou seja, são compostas por microrganismos sem capacidade de gerar a doença. Finalmente, toda vacina, para ser licenciada e comercializada no Brasil, passa por um rigoroso processo de avaliação realizado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)", e mesmo após a comercialização, esses produtos são estreitamente monitorados pelos laboratórios produtores e pelas agências reguladoras" 2 6 14, esclarece o especialista.


- Uma das vacinas recomendadas é a dTpa, que protege contra a coqueluche, mas a doença não é grave.
MITO.
"A coqueluche é uma importante causa de mortalidade infantil. A maioria dos casos e óbitos se concentra em crianças menores de um ano de idade. É uma infecção altamente contagiosa, também conhecida como "tosse comprida" por causa do seu principal sintoma, a tosse seca em sequência. Quanto mais novo é o bebê, mais grave se torna a doença. O bebê está mais vulnerável até atingir os seis meses de idade, quando poderá completar o esquema primário de vacinação. Justamente pela gravidade acentuada em recém-nascidos, a vacina Tríplice Bacteriana acelular (dTpa) integra o calendário de vacinação da gestante, como a forma de prevenção da coqueluche nos primeiros meses de vida" 2 3 4 5, explica o especialista.


- Se engravidar de novo, é preciso se vacinar novamente contra coqueluche.
VERDADE.
"Estudos demonstram que os anticorpos da gestante que recebe uma dose da vacina dTpa a partir da 20ª semana de gravidez exercem importante ação protetora sobre o bebê, até pelo menos os 3 meses de idade. Com a vacina, o corpo da gestante começa a produzir anticorpos que serão transferidos para o bebê através da placenta. Já numa futura gravidez, os níveis de anticorpos podem não permanecer altos o suficiente para fornecer um nível adequado de proteção, mesmo se as gestações forem próximas. Por isso, é importante que a mãe se vacine com a dTpa a cada gestação" 2 6 7, esclarece Dr. Emersom.


- Para as mulheres que pretendem engravidar a atualização da caderneta de vacinação também é importante.
VERDADE.
"Para quem planeja engravidar, também é importante atualizar a caderneta vacinal. Algumas vacinas, como as vacinas contra catapora, sarampo, caxumba, rubéola e HPV, por exemplo, não são recomendadas durante a gestação e, por isso, devem ser administradas antes da gravidez ou no puerpério (que são os 45 dias após o parto), mesmo que a mãe esteja amamentando." 2 6 8 9 15 16, conta o médico.


- Além da mãe, o pai e as outras pessoas que irão conviver com o bebê também precisam estar com a vacinação em dia.
VERDADE.
"Isso é verdade. Sabemos que uma das principais formas de transmissão de agentes infecciosos, como a coqueluche por exemplo, ao lactente é através dos contatantes próximos, sejam familiares ou não familiares. Por isso, ao garantir que todas as pessoas que irão conviver com o bebê estejam com a imunização em dia, formamos uma rede de proteção ao lactente. A recomendação é que isso seja feito antes do nascimento do bebê, o quanto antes, para que todos já estejam protegidos no momento do nascimento" 3 7 9, alerta o Dr. Emersom.


- Em tempos de COVID-19, as medidas de prevenção devem ser redobradas para as gestantes e recém-nascidos.
VERDADE.
"A vacinação é uma das principais medidas de prevenção contra doenças infecciosas e é um serviço essencial, ou seja, deve ser mantida mesmo durante pandemias. Além da vacinação, outras medidas de prevenção, como uso de máscaras, distanciamento social, lavagem de mãos e uso de álcool em gel devem ser seguidas, conforme a recomendação das autoridades sanitárias. Essas medidas ajudam na prevenção de diversas doenças como a coqueluche e a gripe, por exemplo, que são transmitidas da mesma forma, através de gotículas contaminadas ao tossir, espirrar ou até mesmo falar. Além disso, pela vulnerabilidade do sistema imunológico do bebê, é recomendado não beijar o bebê no rosto e nas mãos; lavar as mãos corretamente antes de pegar o bebê; e evitar contato com pessoas doentes" 3 10 11 17 18 19, informa o médico.




Material dirigido ao público em geral. Por favor, consulte o seu médico.



Sobre a GSK
A GSK é uma empresa global de saúde com foco em ciência e com um propósito especial de ajudar as pessoas a fazer mais, sentir-se melhor e viver mais. Temos três negócios globais que pesquisam, desenvolvem e fabricam medicamentos inovadores, vacinas e produtos de saúde. Somos uma das empresas de saúde mais inovadoras, confiáveis e com o melhor desempenho do mundo. No Brasil, somos líderes em Vacinas, HIV e na área Respiratória. Para mais informações, visite www.gsk.com.br.
 

Assessoria de imprensa




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