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REGIÃO • 07/06/2016

Vereador de Cândido Mota e mais quatro pessoas são presas por fraudes

A ocorrência foi apresentada no Plantão Policial de Assis

Vereador de Cândido Mota e mais quatro pessoas são presas por fraudes

Na manhã desta terça-feira, 07 de junho, uma operação policial (investigações do Ministério Publico de Cândido Mota e Polícia Civil de Assis) prendeu cinco pessoas, entre elas um vereador, em Cândido Mota, e uma funcionária do setor de fiscalização da prefeitura do referido município. A operação tem por finalidade apurar fraudes na prestação de contas de dinheiro para adiantamento de viagens aos motoristas do setor de ambulâncias da prefeitura da cidade.

Além do vereador Adão Manzini, que também é motorista de ambulância da prefeitura, e da servidora, foram presos outros dois motoristas e um empresáriode Marília. O vereador não quis falar com a equipe de reportagem, mas o advogado dele, Fernando Martins Filho, disse que o cliente é inocente e não sabia do esquema de falsificação das notas. Os nomes dos outros envolvidos não foram divulgados.

A Polícia Civil e o Ministério Público investigam o uso de notas falsas para comprovar despesas que não existiram. Segundo as investigações, o empresário emitia as notas falsas que eram apresentadas pelos motoristas e a funcionária deixava passar a irregularidade. A investigação começou no ano passado, mas segundo a polícia, o esquema de fraudes das notas acontecia desde 2013. Os motoristas que faziam viagens para levar pacientes a outras cidades pegavam notas com valores baixos, de cerca de R$ 35, mas são muitas notas que somadas chegam a valores altos.

“A fiscalização feita pela Secretaria da Fazenda in loco comprovou que a primeira via das notas não correspondia com o que estava na segunda via. Isso é um primeiro ponto. Outra questão, havia notas com horário incompatível com o horário de funcionamento dos estabelecimentos”, explica o delegado Antônio José Fernandes Vieira que atendeu a ocorrência no Plantão Policial de Assis.

Ainda segundo a polícia, foi pedida a prisão temporária de 5 dias, pois os envolvidos estariam atrapalhando as investigações. O grupo foi encaminhado à delegacia de Assis, onde presta depoimento nesta manhã, e, posteriormente, levados à unidade prisional de Pirajuí. De acordo com o delegado responsável pelo caso, há outros envolvidos no esquema, mas não foram presos porque estão colaborando com as investigações.
Fonte G-1
(Foto: Reprodução / TV TEM)




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