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COLUNAS • 11/03/2019

Desculpe-me pelo transtorno, mas preciso falar do amor

Abordando as Coisas da Vida.

Desculpe-me pelo transtorno, mas preciso falar do amor

Eduardo Matheus

Desculpe-me pelo transtorno, mas eu preciso falar do amor. Sei que todo mundo sabe que ele é um assunto passado, daqueles que só os poetas e os românticos falam. Tem uns que acreditam que só exista uma forma de amor, tem outros que mais, tem outros que nem mesmo acreditam.

Eu vim falar daquele que transcende, que passa pelos nossos corpos, que faz com que a gente reflita sobre a vida, sobre nossos atos, sobre quem nós somos. Vim falar do amor que une olhares e atitudes, e que provoca mudança.

É desse sentimento, que não é apenas um sentimento, mas uma escolha que venho falar. O amor fere, consome, e ao mesmo tempo é cura, tranquilidade e paz. O amor é como esse texto, indefinível. Não se pode definir o amor porque ele é multifacetado.

Sabemos poucas coisas sobre o amor: um conjunto de ligações químicas em nossa massa cinzenta, um conjunto de relações sociais que faz com que permitimos certas conexões sociais e que faz com que desenvolvemos afetos, de um Deus sobre nós, de uma pessoa para nós, ou até mesmo, de nós para um objeto.

Essas são especulações amorosas sobre o que é o amor. O amor é uma metalinguagem, isto é, ele é porque se fala sobre ele. É como se você estivesse falando sobre alguém que você admira para um amigo:

- Ah, o João é incrível!

O amigo provavelmente iria responder:

- Mas porque ele é incrível?

- Porque ele é o João!

Assim é o amor, ele é porque é! Cada um sente a sua própria maneira, de forma peculiar, e que, nas nossas mais infindáveis cadeias de pensamento, podemos dizer que o amor faz com que produzamos o bem. Isso é fato!

Qualquer amor longe de fazer com que façamos o bem, não é amor, e se o é, é uma forma distorcida do que seria. O amor é assim, importante, essencial, substância, intransitivo.

 

 

           




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