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UNOPAR/ANHANGUERA
GERAL • 28/09/2018

Cão protegido: vacinação é a principal arma para evitar problemas graves de saúde

Saiba sobre as várias doenças caninas.

Cão protegido: vacinação é a principal arma para evitar problemas graves de saúde

A vacinação adequada protege o cão de uma série de microrganismos, incluindo aqueles que causam a parvovirose, a cinomose e a leptospirose, doenças que podem deixar sequelas, e até matar os pets.

 

Desde filhotes, os cães estão sujeitos a contrair diversas doenças. Algumas delas, além de serem transmitidas entre os cães, podem ser transmitidas também para os seres humanos, como é o caso da leptospirose. A vacinação é a melhor maneira de proteger o cão e, consequentemente, assegurar o bem-estar e a saúde da família.

 

Uma vez protegido, o cão corre riscos menores de sofrer com doenças graves e que podem ser letais. Veja abaixo algumas destas doenças:

 

- Cinomose: É uma doença grave provocada por um vírus e que pode acometer cães de qualquer idade. Não é uma zoonose, ou seja, não é transmitida para os seres humanos, mas é extremamente contagiosa, sendo facilmente transmitida de um cão para outro. “Por isso, é altamente recomendável que o animal não tenha contato com outros cães antes de estar imunizado”, explica a médica-veterinária Gabriela Rosa, Gerente Técnica de Animais da Companhia da Boehringer Ingelheim Saúde Animal. O cão infectado pode apresentar sintomas muito variados, tais como: febre, falta de apetite, vômitos e diarreia, secreção ocular e nasal, tosse, dificuldade respiratória, além de sinais neurológicos como convulsão, dificuldade para caminhar e mioclonias (tremores musculares).  A taxa de mortalidade da cinomose é bastante alta, podendo chegar a 80% em filhotes. Alguns cães, mesmo recuperados da doença, podem sofrer com sequelas para o resto da vida.

 

- Parvovirose: Assim como a cinomose, a parvovirose também é causada por um vírus e não é transmissível aos seres humanos. A doença acomete mais comumente filhotes, especialmente até os 6 meses de idade. “Embora a taxa de sobrevivência com o tratamento adequado seja alta, a doença é bastante grave e pode demandar semanas de internação e tratamento intensivo”, explica a médica-veterinária Gabriela Rosa. A doença deprime bastante o sistema imunológico dos cães acometidos, que podem morrer em decorrência de sepse (infecção generalizada). Alguns sintomas são similares aos da cinomose como febre, falta de apetite e vômitos. A diarreia relacionada à parvovirose costuma ser muito mais grave e de caráter profuso, havendo inclusive perda de sangue pelas fezes. Sem tratamento, a taxa de mortalidade pode chegar a 90%.

 

- Hepatite Infecciosa Canina (HIC): Também causada por um vírus, a doença acomete o fígado dos cães, assim como acontece na hepatite de seres humanos. No entanto, a doença não é uma zoonose, ou seja, o vírus é específico de cães. Os filhotes são mais suscetíveis à infecção e quando contraem a doença ainda muito jovens, acabam vindo a óbito com muito mais frequência. Os sintomas incluem febre alta, vômitos, diarreia e mucosas amareladas (da gengiva e da conjuntiva). Sinais de sangramento e sintomas neurológicos também podem ocorrer devido à disfunção hepática.

 

- Coronavirose: A doença leva esse nome porque é causada pelo coronavírus. Geralmente, não leva a sinais graves em cães adultos, mas em filhotes, a infecção conjunta com outros vírus, como o da parvovirose ou cinomose, pode levar a um quadro grave e até fatal. Os sintomas mais comuns são diarreia, que pode variar de leve à moderada, perda de apetite e vômitos.

 

- Parainfluenza: O vírus é um dos responsáveis pela traqueobronquite infecciosa canina, popularmente conhecida como tosse dos canis.  A doença afeta principalmente o trato respiratório: mucosa nasal, traqueia e brônquios, resultando num quadro respiratório manifestado por sintomas como: tosse, secreção nasal e ocular, perda de apetite e letargia, podendo em casos mais graves evoluir para uma broncopneumonia.

 

- Adenovírus Tipo II: Também é um agente que pode estar presente na tosse dos canis. Assim como o parainfluenza, este vírus causa problemas respiratórios, e os sintomas incluem tosse seca e alta, bem como espirros constantes. Febre, secreções nasais e apatia também são sinais comuns.

 

- Leptospirose: Esta doença é uma zoonose, ou seja, acomete animais e seres humanos.  A leptospirose é causada por um gênero de bactérias chamado de Leptospira. O rato é o principal transmissor da doença e a via de contágio é através da água e comida contaminadas com a urina de animais infectados. A doença é grave, podendo acometer órgãos como o fígado e os rins. Os sinais clínicos mais comuns são febre alta, perda de apetite, vômito e diarreia, mucosas amareladas (gengiva e conjuntiva), urina escura e sangramentos O estado do animal pode deteriorar muito rápido e mesmo após recuperação pode ficar com sequelas relacionadas ao acometimento dos rins e fígado.

 

A Boehringer Ingelheim Saúde Animal, líder global no mercado pet**, conta com uma linha de vacinas, que visa a proteção contra os principais agentes causadores de doenças infecciosas em cães:Recombitek® e Duramune®. Ambas as vacinas devem ser prescritas e administradas exclusivamente por médicos-veterinários, que são os profissionais capacitados para adequada avaliação do paciente e realização do protocolo mais adequado de vacinação.

 

Gabriela Rosa reforça ainda que os animais devem receber um primeiro ciclo de vacinas (primovacinação) a partir das 6 semanas de vida, e a revacinação anual com uma única dose é recomendada para manter os cães sempre protegidos. “Além disso, o tutor deve levar o cão ao médico-veterinário pelo menos uma vez ao ano para um check-up geral. Ao prevenir infecções por meio da vacinação periódica, o tutor protege o seu cão e a família como um todo*”, explica a especialista.

 

*A aplicação deve seguir recomendações de bula.

**Annual Press Conference Boehringer Ingelheim 2018

 

Boehringer Ingelheim

Melhorar a saúde e a qualidade de vida de pacientes é o objetivo da Boehringer Ingelheim, companhia farmacêutica voltada à pesquisa. O foco da empresa está nas doenças para as quais ainda não há opções de tratamento satisfatórias e no desenvolvimento de terapias inovadoras que trazem maior expectativa de vida aos pacientes.

 

Em saúde animal, a Boehringer Ingelheim investe em soluções avançadas para prevenção de doenças. Empresa familiar desde sua fundação, em 1885, a Boehringer é uma das 20 maiores companhias farmacêuticas do mundo. Seus 50.000 funcionários criam valor pela inovação diariamente para as três unidades de negócio: saúde humana, saúde animal e biofármacos. Em 2017, a companhia atingiu faturamento líquido de aproximadamente € 18.1 bilhões do total, o investimento em P&D, que ultrapassa os € 3 bilhões, corresponde a 17% desse valor. A Boehringer Ingelheim, por ser uma empresa familiar, planeja por gerações e prioriza o sucesso a longo-prazo em vez de lucro no curto prazo.

 

A companhia ainda visa o crescimento orgânico de seus recursos com postura aberta a parcerias e alianças estratégicas em pesquisa. Em tudo o que faz, a Boehringer naturalmente é responsável com a humanidade e o meio ambiente.  Mais informações sobre a Boehringer Ingelheim podem ser encontradas em www.boehringer-ingelheim.com.br ou em nosso relatório anual (em inglês): http://annualreport.boehringer-ingelheim.com.

 

Texto Asessoria de imprensa

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