Famílias que ocupam terreno financiado pela Caixa Econômica Federal, onde seriam construídas 239 residências, em Assis, receberam uma notificação extra-judicial exigindo a desocupação do local. O documento ameaça o ajuizamento de uma “ação própria visando a retomada coercitiva (com força policial) do imóvel e reintegração de posse”.

A notificação foi assinado pela presidente da APRUMAR, Luiza Pereira Nunes, e entregue para Flávia Aparecida Batista, que é uma das pessoas sorteadas, em 2017, para ter direito a uma das residências prometidas pela própria APRUMAR, à época presidida pelo prefeito José Fernandes.

Antônio Tavares, advogado que acompanha as famílias, no entanto, estranha a identidade da presidente e já protocolou um pedido de investigação no Cartório de Registros.

A Associação do Movimento Habitacional de Assis e Região (AMHAR) foi eleita na terça-feira,  25 de abril, para representar as famílias sorteadas em maio de 2017, após a promessa de construção das moradias pela APRUMAR, na época presidida pelo prefeito José Fernandes.

Na área, no perímetro urbano de Assis, onde seriam edificadas as moradias, foi plantada soja, colhida há pouco tempo.