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LOCAL • 30/03/2022

Assis perde Zé Corrêa, um ‘operário do samba’

Foi presidente da Escola de Samba Unidos da Vila Operária e fundador do Grupo Catedral do Samba.

Assis perde Zé Corrêa, um ‘operário do samba’

Morreu no início da manhã desta quarta-feira, 30 de março, no Pronto Socorro Referenciado do Hospital Regional de Assis, aos 59 anos de idade, o ex-presidente da Escola de Samba Unidos da Vila Operária e fundador do Grupo Catedral do Samba, José Carlos Corrêa.

Para um dos amigos mais próximos, Zé Corrêa era um verdadeiro ‘operário’ do samba, honrando a tradição do time de futebol que ajudou a fundar e ser um dos principais jogadores, o ‘São José Operário’.

Corrêa iniciou sua carreira musical tocando violão no grupo de jovens da paróquia da vila Operária na época do saudoso padre Aloísio Beline.

Com seu talento nato, logo aprendeu a tocar cavaquinho e se tornou o maior sambista da história recente de Assis.

O repertório de suas apresentações nos shows do Catedral do Samba, na ala show da escola de samba, nos ensaios e até nos desfiles da V.O., sempre terminava com José Corrêa e seu cavaquinho executando ‘Ave Maria’, em reverência à padroeira do Brasil.

No final do ano, os médicos descobriram uma grave doença e Zé Corrêa foi submetido a uma cirurgia no mês de fevereiro, no Hospital Regional de Assis.

Aos amigos, que o visitaram nos últimos dias, ele jamais reclamou da doença ou apresentava qualquer sinal de sofrimento.

Morreu em paz, como sempre viveu.

Nesta manhã, Deus preferiu ‘convocá-lo’ para se juntar aos grandes nomes do samba, aos pais ‘seo’ Juca e dona Elvira, ao irmão Roberto, aos milhares de amigos que cativou sua durante sua vida e ao companheiro de longos anos em sua casa, ‘Bethoven’.

Assis perde mais do que um operário do samba. Perde um homem honrado, íntegro, honesto e sempre fiel a Deus e à São José Operário e Nossa Senhora Aparecida.

Com a esposa, Eliana

DESPEDIDA – O velório do sambista José Corrêa acontecerá a partir das 10 horas, no Teatro Municipal Enzo Ticcineli, de onde sairá o cortejo fúnebre às 16h30.

O sepultamento está marcado para às 17 horas, no Cemitério Municipal da Saudade.

Zé Corrêa deixa a esposa Eliana, irmãos e sobrinhos, além de uma legião de amigos e fãs.

Que Deus o receba José Corrêa, nosso ‘operário do samba’.

 

Com informações do Jornal da Segunda

 




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