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REGIÃO • 15/02/2022

Sargento da reserva é condenado a dez anos por assalto à lotérica em Marília

O aposentado é acusado de ter sido o responsável pela fuga dos assaltantes.

Sargento da reserva é condenado a dez anos por assalto à lotérica em Marília

A Justiça de Marília condenou à pena de dez anos e oito meses de prisão, por envolvimento no assalto a uma lotérica no Centro da cidade, o policial militar S. L. M.de L. O sargento da reserva está preso desde fevereiro do ano passado no presídio Militar Romão Gomes, em São Paulo.

O aposentado é acusado de ter sido o responsável pela fuga dos assaltantes, que subtraíram cerca de R$ 20 mil após invadir o escritório da empresa. O crime aconteceu na manhã do dia 29 de janeiro. Os executores do crime ainda não foram identificados.

A sentença publicada nesta segunda-feira (14) foi assinada pelo juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3ª Vara Criminal. Como é uma decisão de primeira instância, ainda cabe recurso.

O sargento – que trabalhava em Quintana (50 quilômetros de Marília) – foi identificado por policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília.

Após análise de imagens de câmeras de segurança, os civis chegaram até o veículo que conduziu os bandidos até as proximidades da lotérica.

Na época, a polícia aprendeu na casa do sargento uma pistola calibre 7.65 e uma garrucha calibre 320, ambas sem documentos, além de munição e R$ 1,8 mil em espécie.

‘CAVALO’ DE FUGA

A polícia apurou que o carro suspeito, um GM Corsa verde – com a lanterna esquerda quebrada -, estava no nome da antiga proprietária. Mas o veículo havia sido vendido ao sargento, pouco tempo antes do assalto. Seis dias depois do crime, o próprio PM vendeu o automóvel. Para a polícia, a aquisição e venda teve como objetivo despistar a investigação.

Os agentes fizeram buscas na casa do policial, que foi confrontado pelas imagens. Ele negou o crime.

Na fase de processo, a defesa do acusado afirmou que – no mesmo dia e horário – o sargento estaria em uma unidade de saúde para pegar fraldas geriátricas para a mãe. A Justiça considerou que o álibi não foi comprovado.

Durante a fase judicial da apuração, o empresário rendido pelos assaltantes declarou que conhecia o policial, que era casado com uma ex-secretária. A mulher teria trabalhado para a rede lotérica há mais de 20 anos.

ASSALTO

As vítimas relataram que estavam trabalhando, por volta das 10h20, quando a empresa foi invadida por dois rapazes com máscara, um deles de arma em punho.

A dupla amarrou as mãos do empresário e do filho usando lacres plásticos, com ordens para que eles deitassem no chão. A ação dos bandidos foi rápida. O alvo já era certo: o dinheiro que estava no cofre.

Após pegar o dinheiro, a dupla mandou que o empresário e o filho entrassem no banheiro, momento em que fugiram do local.

A vítima relatou ainda que o cofre estava aberto, com a quantia de R$ 20 mil em dinheiro. Os ladrões levaram ainda o aparelho celular do rapaz. O telefone acabou sendo jogado pela janela do Corsa Sedan verde, visto nas imediações e flagrado por câmeras de segurança na vizinhança.

 

Fonte Marília Notícias




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