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POLÍCIA • 01/12/2021

Segurança que matou contador, em clube de Assis, é julgado nesta quarta-feira, 01

O crime ocorreu em 2019. Por conta da pandemia, a família não pode assistir ao julgamento.

Segurança que matou contador, em clube de Assis, é julgado nesta quarta-feira, 01

Justiça é a palavra de ordem para familiares e amigos do contador Roberto Donizete da Cruz, assassinado aos 53 anos de vida, no dia 10 de fevereiro de 2019. O júri é realizado nesta quarta-feira, 01 de dezembro. 

Na ocasião, um domingo, Roberto tentava separar uma briga dentro do Clube da Terceira Idade, em Assis, quando foi violentamente contido pelo segurança, Jairo Claudinei de Medeiros, de 50 anos, que prestava serviço terceirizado à casa. Levado para fora, o contador foi brutamente agredido, e ao receber um soco na cabeça, foi ao chão, perdendo os sentidos. Atendido na UPA, posteriormente teve de ser transferido ao HC de Marília, onde morreu três dias depois.

Inicialmente o crime foi registrado como lesão corporal, depois, alternado para homicídio. O autor é submetido a júri popular no Fórum da Comarca de Assis-SP. A acusação está a cargo do promotor de justiça, Fernando Fernandes Fraga, que tem a assistência do advogado José Roberto Magalhaes Prado, contratado pela família de Roberto Donizete da Cruz.

Para os familiares, o julgamento do assassino é um momento bastante aguardado, quando a esperança é que haja a condenação máxima. João Cruz conta que o irmão deixou a esposa e uma filha adolescente, que além de ser muito apegada ao pai, dependia financeiramente dele.

À época do crime, a denúncia foi feita pelo promotor de justiça, Eduardo Amancio, que requereu as qualificadoras: Motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima.

“Nós confiamos muito na imparcialidade e empenho do promotor de justiça e do advogado assistente de acusação que contratamos. Queremos a justiça, nada mais que isso. Qualquer resultado que não seja a condenação será para todos nós uma injustiça sem tamanho”, finaliza.

Por conta da pandemia da Covid-19, o julgamento não é aberto ao público, o que inclui a família do contador assassinado. 

 

 

Redação Abordagem

Fotos divulgação




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