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POLÍCIA • 01/11/2021

Ex-comandante do 32º Batalhão da PM de Assis é suspeito de matar funcionário em seu motel

Daniel Ricardo da Silva tinha 37 anos e foi morto a tiros.

Ex-comandante do 32º Batalhão da PM de Assis é suspeito de matar funcionário em seu motel

Pouco antes das 8 horas de domingo, 31 de outubro, o ex-presidiário, Daniel Ricardo da Silva, de 37 anos, ajudante em um motel localizado na Rodovia SP-294, em Marília, foi morto a tiros. O principal investigado pela Polícia Civil é o coronel PM da reserva, o assisense Dhaubian Braga Barbosa, dono do estabelecimento onde o crime ocorreu, e que no ano de 2011 assumiu o comando do 32º Batalhão da Polícia Militar de Assis-SP.

Segundo consta em boletim de ocorrência registrado pouco após às 12h30 do mesmo dia, o Centro de Operações da Polícia Militar foi acionado e uma equipe compareceu ao "Motel Fênix", localizado em frente à Penitenciária de Marília, com a informação preliminar de encontro de cadáver.

No local Daniel foi encontrado, morto, caído em frente a um dos quartos, alvejado com disparos de arma de fogo. A Polícia Civil foi acionada e o delegado, acompanhado de um investigador, esteve na cena do crime, onde alguns objetos relacionados ao homicídio foram apreendidos. 

Ainda de acordo com boletim de ocorrência, foi apurado que em um corredor interno de serviço, o funcionário deparou-se com o autor (qualificado como sendo o investigado Dhaubian) o qual teria efetuado três disparos de arma de fogo. Ato contínuo, vítima e agressor correram em direção aos quartos do lado esquerdo e finalmente o funcionário caiu e morreu, já na via interna de saída do motel.

O investigado não foi localizado. No local foi apreendida uma arma de fogo calibre .40, da Polícia Militar, que segundo apurado, pertence a  esposa dele. A arma estava municiada com 13 cartuchos íntegros no magazine e um cartucho integro caído ao lado. Outros objetos foram apreendidos pela delegacia especializada, DIG, sendo um aparelho com imagens das câmeras internas, cinto tático da PM e dois carregadores de pistola. 

A investigação do caso pela DIG de Marília passa pela análise de um telefone celular usado pela vítima. O aparelho, um Samsung azul, foi entregue aos policiais por um rapaz, filho da policial militar com quem o coronel é casado.

O boletim de ocorrência mostra que o celular foi retirado do local do crime antes da perícia pela Polícia Científica. Ainda não há detalhes sobre o conteúdo de mensagens ou informações do aparelho, se foram apagados quaisquer arquivos e se a polícia vai tentar e conseguir recuperar dados antigos. Além do telefone, a parte tecnológica da investigação passa pela análise das imagens do sistema de segurança do motel. A Polícia Civil apreendeu um equipamento com arquivo de imagens.

O material deve indicar os detalhes da morte e pode mostrar também como foi a retirada do celular e se houve mais alguma intervenção na cena do crime.

Daniel já cumpriu pena em regime fechado e semiaberto e passou por penitenciárias da região de Marília. Em liberdade condicional, foi trabalhar no motel pertencente ao suspeito, e estava recomeçando a vida. Ele morava em um dos quartos desocupados do motel, há cerca de um ano.

A motivação do delito, ou mesmos as demais circunstâncias dos fato,s serão objetos de investigações a serem realizadas pela Delegacia de Investigações Gerais de Marília.

 

Redação Abordagem

Foto Giro Marília




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