Abordagem Notícias
CATEDRAL
REGIÃO • 21/09/2021

Ex-prefeito de Marília, Alcalde segue com prisão decretada

O motivo é o cancelamentos de cerca de duzentas multas de trânsito, quando presidiu a Emdurb.

Ex-prefeito de Marília, Alcalde segue com prisão decretada

O ex-prefeito de Marília, Domingos Alcalde (89/92), de 86 anos, segue em tratamento médico em lugar não divulgado. Paralelamente, existe contra ele um mandado de prisão expedido pela Vara das Execuções Criminais do Fórum Estadual de Marília e em cumprimento pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília. Alcalde deve cumprir cinco anos, dois meses e seis dias de reclusão no sistema semiaberto.

No final da semana passada policiais fizeram diligências para cumprir o mandado, mas não localizaram Alcalde em seus endereços comerciais e residenciais.

DEFESA

O advogado Cristiano Mazeto, que atua na defesa do ex-prefeito, disse ao Jornal do Povo nesta terça-feira (21) que ingressou com pedido de extinção da pretensão executória da pena, pelo fato de seu cliente ter mais de 70 anos de idade.

"Estamos aguardando os trâmites legais, como manifestação do MP e decisão judicial nesse sentido. Temos pressa porque pretendemos que nosso cliente se apresente o mais rápido possível, até porque ele não está foragido", explicou Mazeto.

O pedido já foi protolado no Fórum de Marília, mas ainda não distribuído. Há prioridade na tramitação pelo fato do réu ser idoso. "Mas o Fórum está abarrotado de serviços e a fila é grande", observou o advogado.

 

O CASO

Após mais de 12 anos de manobras judiciais, foi expedido mandado de prisão contra Domingos Alcalde. Alcalde deve cumprir cinco anos, dois meses e seis dias de reclusão no sistema semiaberto. Motivo: cancelamentos de cerca de duzentas multas de trânsito, quando presidiu a Emdurb no segundo mandato do governo Mário Bulgareli (2009/2012). O então diretor da Emdurb, João Garcia, também foi condenado no processo a cumprir quatro anos, cinco meses e dez dias de reclusão no mesmo regime. As fraudes aconteceram, entre os meses de março a dezembro de 2009 (gestão do ex-prefeito Mário Bulgareli). As ações contra os acusados foram propostas pela Promotoria Criminal e na área cível pelo promotor Oriel da Rocha Queiroz, para ressarcimento aos cofres públicos, cuja execução está em andamento.

 

Fonte Jornal do Povo