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SANTA CASA
GERAL • 28/01/2020

Família acredita que bailarina maringaense lutou muito antes de ser morta

Maria Glória foi acampar em uma chácara na área rural de Mandaguari para rezar na natureza.

Família acredita que bailarina maringaense lutou muito antes de ser morta

Dois dias depois de Maria Glória Poltronieri Borges ser encontrada morta na área rural de Mandaguari, no norte do Paraná, a família da bailarina acredita que a jovem lutou com o ou os responsáveis pelo crime antes de morrer.

“Acreditamos que a minha prima lutou muito antes de morrer, porque o mato e galhos de árvores ao redor do local onde o corpo foi encontrado estavam quebrados. Mago era professora de capoeira e de balé, já tinha treinado boxe, era uma mulher muito forte”, disse Gabriel Vecchi.

O corpo de Maria Glória, que tinha 25 anos, foi encontrado no domingo (26) perto de uma cachoeira, com sinais de violência sexual, de acordo com a Polícia Civil. Além de ser bailarina, ela era estudante universitária.

A jovem é natural de Maringá e atuava profissionalmente na dança desde 2008 onde ingressou na Cia Pavilhão D(São Paulo-SP) para aprofundar o meio das linguagens corporais em técnicas como o Ballet Clássico, e a Dança Contemporânea, com diversos Maestros da dança.

Ministrava aulas de Ballet Clássico Avançado, Contemporâneo e Contato-Improvisação na Academia Daisa Poltronieri. Graduanda em Artes Visuais na UEM( Universidade estadual de Maringá) e Capoeirista na ACCAME (Associação Cultural de Capoeira Mandinga-Ê).

Maria Glória é filha de Daísa Poltronieri e Maurício Borges. É também sobrinha de Heloísa Poltronieri Vecchi, esposa do arquiteto Claudinei Vecchi. A mãe da vítima é proprietária de uma academia de ballet em Maringá.

Segundo o Instituto-Médico Legal (IML), a mulher foi morta por asfixia. Laudos vão dizer se a vítima foi estuprada antes de ser morta e quais foram as circunstâncias da morte.

 

'Se conectar com a natureza'

 

Gabriel Vecchi explicou que a prima, que era uma pessoa ligada à religião ‘Mulheres da Lua’, foi acampar em uma chácara no sábado (25) para rezar e se conectar com a natureza. Ela tinha o desejo de se tornar um missionária desta religião.

“Ela foi até essa chácara, que era um local próprio para acampar, para ter um momento espiritual. No sábado, ela pegou uma trilha aberta e desceu até a cachoeira para fazer a primeira reza do dia e não voltou mais. A minha tia tentou falar com ela no sábado à noite e no domingo de manhã, mas não conseguiu. Foram na chácara depois disso e a irmã da Mago, ao descer pela mesma trilha, encontrou ela morta”, detalhou Gabriel.

Gabriel conta que Maria Glória foi encontrada com o mesmo vestido que usava no sábado e estava coberta por uma manta.

“Mago era luz, era uma menina especial, passava palavras maravilhosas. Não bebia e não usava drogas. Só queria passar um fim de semana espiritual. Esse crime não pode ficar impune, a polícia tem que achar quem fez isso”, enfatizou.

Investigação

Na manhã desta terça-feira (28), a Polícia Civil informou que está ouvindo várias pessoas, testemunhas ligadas à vítima e à família, e que está traçando uma linha de investigação.

No fim da tarde de segunda-feira (27), o delegado Zoroastro Nery do Prado Filho disse que testemunhas afirmaram que viram dois homens suspeitos perto do local do crime.

"Várias pessoas comentaram que esses dois indivíduos estavam ali e saíram daquele região do rio por volta de 19h. Então, nós estamos tentando identificá-los", explicou Zoroastro Filho.

Objetos da bailarina também foram recolhidos pela polícia, entre eles as sandálias usadas por ela e o celular que foi deixado no acampamento antes de ir para a trilha.

 

Com informações do G1 e FrankNews




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