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SANTA CASA
ARTIGO • 22/03/2016

Quando a ciência e a espiritualidade precisam caminhar juntas

Selma Domingos, enfermeira do Hospital Regional de Assis

Quando a ciência e a espiritualidade   precisam caminhar juntas

Nessa virada de século caminhando para mudanças de conceitos, referenciais, valores, cultura, definições, e necessário os educadores professores prepararem melhor os futuros profissionais de saúde os residentes os futuros médico para uma nova filosofia de vida da compreensão da espiritualidade na vida das pessoas principalmente dos doentes no fim da vida, acreditarem que a espiritualidade junto com a ciência é a essência do cuidado humano, da valorização do conhecimento científico, do acompanhamento da tecnologia, mas da espiritualidade como um marco na vida do ser humano, por que tem uma hora que o limite aparece, e a fragilidade juntamente com a impotência também, nada funciona, nada da certo, esse é o momento de Parar e deixar a natureza humana existencial divina agir.

INTRODUÇÃO

Diante da necessidade de mudança no paradigma do cuidado do paciente terminal hospitalizado é necessário um excelente atendimento para o paciente e familiar, e a prioridade do cuidado do paciente vai centralizar no atendimento espiritual na transcendência da fé e na solicitude no momento intimo de conversa, de entrega de alma, desabafo e choro,  porém entendemos que o lado humano prevalece, mas o conhecimento científico, a ciência, a tecnologia, a droga, a habilidade a capacitação técnica do profissional é fundamental também na assistência do doente terminal, pois é do conhecimento e da técnica que aparece a ação, a atitude e o resultado para uma finitude mais digna e com menos sofrimento. Vivemos uma época tumultuada caminhando para o Século XXI onde os profissionais querem fugir do sofrimento do doente terminal, do idoso, do familiar, alguns desacreditam na importância da espiritualidade no fim da vida e de sua essência na vida do ser humano, principalmente alguns profissionais de saúde, desacreditam na importância da fé, para amenizar a angústia, o sofrimento da alma e da depressão do paciente. Partindo desse contexto o momento de transcendência é único, (paciente e fé) momento de orar, de reconciliar e falar com Deus. Nessa virada de século a filosofia de vida das pessoas muda-se os valores e o pensamento também, e os profissionais que estão vindo no mercado não entendem a metamorfose da espiritualidade na vida das pessoas, do paciente, onde ocorre discrepância, divergência, incoerência entre paciente, familiar e profissional, situação essa percebível na prática de cuidados que vai acabar refletindo na desumanização do mesmo. Bendito seja o conhecimento cientifico a capacidade técnica intelectual do homen para exercer sua prática tão essência na cura, recuperação e que salva vida de muitas pessoas, agora imagine "FÉ e Ciência caminhando juntas no cuidado do paciente terminal que Assistência EXCELENTE e DIGNA para qualquer ser humano racional". Baseado nesse contexto o "Doutor o Médico" e sua importância na vida das pessoas principalmente do doente com sua referência, capacidade intelectual para pensar, agir, portador de uma INTELIGÊNCIA técnica e uma imensa capacidade para entender, aplicar e intervir na prática de cuidado através da mais ousada TECNOLOGIA, Métodos dos mais complexos para salvar vidas e vidas, GRAÇAS A DEUS Que existe o  Doutor...
A faculdade de medicina deve mudar/alterar a grade curricular, o método de ensino, alterar disciplinas e cargas horárias, estágios mudar o histórico transformando a mente, o pensamento do aluno e posteriormente Doutor, voltando este para o lado "humano ampliado", no subjetivo, desconhecido, no que não se vê na parte educacional, aprendizagem, social onde ele comece entender que o CUIDAR está baseado num contexto de ciência e fé junta, amor e tecnologia, drogas POTENTES e sentimentos, limite e bom senso, acreditar E desacreditar sem desrespeitar, sem imposição, afinal a autonomia do doente independente se sua cultura é a característica ideal da integridade da identidade do doente.
Entendemos que Os alunos de medicina devem sair da faculdade preparado educadamente,emocionalmente,intelectualmente,para lidar com casos diversos e interessantes como cuidar de um DOENTE em fase Terminal caminhando paraa sua FINITUDE embora muitas vezes para o aluno ou residente de medicina um paciente terminal pode não ser muito bom para aprender, visando à questão de conhecimentos teóricos ou aprendizado, técnica, por que podem pensar "Não há nada que se fazer" Triste engano vão aprender muito, vão se preparar para a FACULDADE DA VIDA, será os profissionais do futuro, já que entendemos que o perfil dos doentes internados muda a cada dia, a grande maioria dos pacientes é terminal idoso, sem prognóstico, com doença crônica degenerativa, irreversível aonde vão morrendo aos poucos...
E essas doenças são consideradas interessantes para o aprendizado, afinal baseado na questão ética, técnica a conduta médica, a interrupção de tratamento, prolongar a vida e o sofrimento do paciente terminal, o custo e benefício de um tratamento complexo, a opção por um tratamento ordinário ou extraordinário na decisão segura e consciente de um profissional juntamente com a família de manter um paciente em morte cerebral com apenas um suporte clínico ou avançado, são questões de viver ou morrer nessa virada de Século. Ou será que só as patologias interessantes e diferentes são importantesna faculdade, o paciente terminal não é interessante em nível de aprendizado, conhecimento teórico e técnico, afinal compreendemos que cuidados com paciente terminal, é interessantíssimo nesta virada de século, pois é visível que a humanidade caminha para essa triste realidade. Baseado nesse contexto ocorre uma incoerência e discrepância no cuidado humaniza entre cuidado/cuidador.
artindo desse contexto fica visível a 
necessidade de mudança de mente, postura, de entender o outro e respeitar seu pensamento, modo de ser, principalmente sua crença e espiritualidade, fé, afinal eticamente, bioeticamente, na índole de cada ser humano partindo da educação individual, não é necessário estudar 30, 40 ou 50 anos para respeitar o outro, pois a espiritualidade é fundamental no fim da vida, todo mundo independente de classe social.
No fim da vida a espiritualidade supera qualquer ciência, técnica, tratamento, DROGA de última geração, porque tem hora que nada funciona, pois o fim está próximo, como o próprio nome já diz término, missão cumprida. A FACULDADE prepara o aluno tecnicamente com uma boa bagagem de conhecimento teórico, um computador teórico com excelente técnica, só esqueceu de preparar o aluno para a faculdade da vida da à alma enfim PARA O MUNDO que não se conhece.
Se existe um momento que é exatamente igual na vida é quando morremos...

Por: Selma Domingos, enfermeira do Hospital Regional de Assis




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