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POLÍCIA • 04/10/2019

Polícia Civil deflagra operação ‘Black Jack’ em Cândido Mota

Prisões e buscas estão sendo realizadas em 13 cidades do interior.

Polícia Civil deflagra operação ‘Black Jack’ em Cândido Mota

A Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio da Central de Polícia Judiciária de Presidente Venceslau, e com apoio de outras unidades territoriais, deflagrou na manhã desta quinta-feira, dia 3, a operação ‘Black Jack’, em 13 cidades do interior de São Paulo, inclusive Cândido Mota.
As diligências realizadas por 130 policiais civis nas cidades de Caiuá, Pacaembu, Tupi Paulista, Martinópolis, Presidente Prudente, Presidente Venceslau, Santo Anastácio, Cândido Mota, Birigui, Penápolis, Mirandópolis, Pereira Barreto e Valparaíso, visam dar cumprimento a 11 mandados de Prisão Preventiva, um mandado de Prisão Temporária, além de 26 mandados de Busca e Apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Presidente Venceslau.
As prisões e buscas estão relacionadas à investigação, de mais de três meses, da “Sintonia da Rifa”, estrutura criada por uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios. A investigação teve como ponto de partida a identificação de um indivíduo, morador de Presidente Venceslau, cuja atuação está vinculada a mencionada organização criminosa, exercendo a função de controle e distribuição de números de loteria ilegal, denominada “Rifa” ou “RF”.
A distribuição é feita a faccionados responsáveis pela venda de cartelas em municípios do interior paulista na “Regional 018” e a arrecadação dos respectivos valores, é em benefício do crime organizado.
As investigações promovidas pela Polícia Civil indicaram a efetiva atuação da célula criminosa voltada à difusão da loteria ilegal e ao comércio ilícito de drogas na região.

Sintonia da Rifa


O “Setor da Rifa” ou “RF” na estrutura da organização criminosa é uma fundamental fonte de recursos financeiros para manutenção dos seus ideais, principalmente em auxílio à atividade de domínio do narcotráfico, aumentando, em última análise, o poder econômico-financeiro do crime organizado.
Estima-se que a cada edição de sorteio da rifa, normalmente realizada bimestralmente, a organização criminosa confecciona e comercializa, em média, sessenta mil números, ao custo individual de R$ 40,00, gerando uma receita bruta de aproximadamente R$ 2.400.000,00.
Os prêmios ofertados a cada sorteio são imóveis, apartamentos ou residências, veículos e valores em espécie.

Fonte e fotos Diario do Vale




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