A estudante Mariana Forti Bazza, de 19 anos, foi encontrada morta nesta quarta-feira, 25 de setembro. O corpo dela estava em uma estrada de Itápolis (SP), cidade a 60 quilômetros de Bariri (SP), onde foi sequestrada. O criminoso confessou o crime e levou os investigadores ao local onde teria deixado a vítima, que foi amarrada e amordaçada por ele.

O corpo foi encontrado em uma área de mata, próxima à rodovia, de bruços com as mãos amarradas para trás e um tecido no pescoço. Só a necrópsia poderá apontar se Mariana foi estuprada.

O homem tem várias passagens pela polícia e foi solto há pouco tempo. A polícia suspeita que ele tenha murchado o pneu do carro, já com a intenção de sequestrar a jovem.

Mariana desapareceu depois de receber ajuda para trocar o pneu de seu carro, ao sair de uma academia de ginástica. Na terça-feira, 24, a estudante que cursava Fisioterapia, em Bauru,  deixou a academia e foi abordada pelo homem, em Bariri.

No carro, os policiais não encontraram sinais de sangue, mas marcas de que houve uma luta no interior do veículo. Mechas de cabelos também foram recolhidas. 

O pai e o namorado de Mariana acompanharam a prisão do assassino, Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, e precisaram ser contidos pelos policiais. Eles queriam agredir o homem, preso em flagrante.

O crime

Nas imagens obtidas pela Polícia Civil, Mariana é abordada pelo homem na saída da academia e os dois conversam. Pouco depois, ele se dirige a uma chácara próximo dali e a jovem entra no carro para ir ao mesmo local, onde ele troca o pneu do carro dela. A estudante chegou a tirar uma foto do homem trocando o pneu e enviou ao seu namorado, o que foi crucial para chegar até o assassino. Desde então, a universitária não foi mais vista.