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GERAL • 14/08/2019

Alesp aprova projeto de lei que permite que grávidas optem pela cesariana ao invés do parto normal

O projeto foi aprovado no plenário da Assembleia Legislativa e agora será avaliado pelo governador.

Alesp aprova projeto de lei que permite que grávidas optem pela cesariana ao invés do parto normal

Os deputados paulistas acabam de aprovar em plenário, na noite desta quarta-feira, 14, por 58 votos favoráveis e 20 contrários, proposta de autoria da deputada Janaina Paschoal (PSL) (foto), que prevê que a mulher faça a escolha na rede pública de saúde após a trigésima nona semana de gestação. O projeto recebeu aprovação na Assembleia Legislativa de São Paulo depois de muitos debates. "Nunca houve por parte dos médicos qualquer preconceito para com a cesariana. Ocorre que, nos últimos anos, ganhou força entre formadores de opinião a ideia de que o parto normal e, em especial, o parto natural, seriam melhores que a cesariana. A autonomia individual confere a gestante o direito de, bem orientada pelo médico que a acompanha, escolher o tipo de parto de sua preferência. Não há nenhum estudo que correlacione a cesárea realizada a pedido da gestante, antes do início do trabalho de parto, com o resultado morte da mãe e/ou morte do concepto. A história da cesárea se desenvolve paralelamente à diminuição da mortalidade materna e da mortalidade infantil, e é importante isso ser considerado pela mulher". 

A deputada Mônica Seixas (PSOL) se pronunciou através da integrante da Bancada Ativista, Anne Rammi. "Esse projeto precisa ser discutido qualificadamente em várias camadas. O SUS é onde as mulheres conseguem, no limite, ter seus filhos de maneiras neurológicas. O parto cesariano não é a solução para a violência obstétrica dentro do SUS. O projeto é incompleto e não endereça efetivamente a proteção das mães e dos nascituros", declarou. 

A deputada Erica Malunguinho (PSOL) considera o projeto redundante e um incentivo ao parto cesariano, o que, na sua visão, é prejudicial. "Já existe uma lei semelhante aprovada na Casa, do ex-deputado Carlos Bezerra. O Brasil tem um número alarmante de partos cesarianos, o indicado pela OMS é de 10% a 15%, o Brasil tem 55%, então a gente precisa reduzir este número", afirma a parlamentar. 

Na tribuna do Plenário, a deputada Dra. Damaris Moura (PHS) defendeu a medida. "Eu estive convicta a respeito deste projeto desde que foi proposto. Nunca hesitei e naturalmente eu penso que estamos bem nutridos de estatísticas e temos números e casos que agem em favor da aprovação", explicou. 

projeto de lei 435/2019 foi aprovado no plenário da Assembleia Legislativa e agora será avaliado pelo Governador, que pode sancionar ou vetá-lo.

 

Fonte - Alesp




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