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COLUNAS • 28/06/2019

Não fuja, fique!

Abordando as Coisas da Vida

Não fuja, fique!

Tem um momento das nossas vidas que temos um encontro com nosso próprio eu, e é nesse momento que decidimos se nos deixamos ir ou ficamos presos em nós mesmos. É um processo libertador e revolucionário. É como o amor, que por meio do afeto nos afeta, e é fato.

Quando digo que ou ficamos ou nos deixamos ir, quero que entenda, que o sentido é encher-se do que é bom. A maioria das pessoas, nessa sociedade que cada vez mais deteriora os princípios e valores que regem uma vida simples e afetuosa, diz a nós e aos ventos: esvazia a sua mente, esvazie sua alma.

Ao contrário disso, quero dizer que o encontro com nosso eu é um ponto de decisão:

- eu fico e me permito me encher do que é bom, ou

- eu vou, e me permito viver aquilo que eu não sou

Tenho descoberto ultimamente, que a melhor maneira de enfrentar qualquer coisa é ficar. Não julgo quem se permite ir. Apenas tenho uma ressalva, há o perigo de viver uma outra vida, que um dia você achará que é sua verdade.

Quem fica, enfrenta, e se enche do que é bom, se enche do Eterno. O vazio é do tamanho de um caroço, e o Eterno é do tamanho do Universo. Só há sentido quando entendo que eu só sou, porque Ele foi e Ele é. 

Portanto, decida ficar e enfrentar. É um processo doloroso e ao mesmo tempo curador, pois é onde, você se enche do Eterno e se esvazia de si, tornando-se cada vez mais corajoso.

 

Por  Eduardo Pereira




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