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GERAL • 12/02/2019

Pesquisa mostra o perigo do calor sobre o estresse no exercício

Alta temperatura intensifica resposta estressante nas atividades físicas.

Pesquisa mostra o perigo do calor sobre o estresse no exercício

exercício físico causa ajustes fisiológicos com o objetivo de dar suporte para as mudanças corporais durante a atividade física. 

A resposta fisiológica durante o exercício varia de acordo com a duração, o tipo, a intensidade e o nível de treinamento.

Condições ambientais, tais como temperatura e umidade, também são importantes, na medida em que podem influenciar o desempenho do exercício e até mesmo aumentar os riscos de um indivíduo sedentário sofrer uma complicação cardiovascular durante a atividade física.

Pesquisa publicada na Plos One, com apoio da Fapesp e do CNPq, teve como objetivo comparar as respostas de estresse fisiológico induzidas pelo exercício em temperatura quente (40º C) e em temperatura próxima da normalidade ambiental (22º C).

Nove adultos jovens saudáveis do sexo masculino ​​realizaram um teste progressivo máximo até exaustão em cicloergômetro em duas condições laboratoriais diferentes: quente (40º C) e ambiental (22º C), ambas com umidade relativa entre 40% e 50%. Foram coletadas amostras de sangue venoso (lactato) e saliva (cortisol, nitrato, proteína total e α-amilase) antes e após o esforço máximo.

Como principal resultado, foi observado que as respostas da frequência cardíaca, cortisol, nitrato, proteína total e α-amilase induzidas pelo exercício exaustivo foram mais intensas na temperatura quente (40º C) em relação à temperatura ambiental (22º C).

Outro achado importante foi que na temperatura elevada os voluntários chegaram mais rapidamente à exaustão.

Em conclusão, a temperatura alta intensificou as respostas estressantes provocadas pelo exercício. Este estudo indica que a temperatura alta deteriora o desempenho do exercício sob condições exaustivas de estresse e esforço.

Esses resultados também servem de alerta para indivíduos que estão planejando implementar atividades físicas em sua rotina sem consultar uma equipe médica e multidisciplinar.

O artigo pode ser lido no seguinte link: https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0209510.

Os autores são: Romeu P. M. Silva, Vitor Engrácia Valenti, Cristiano L. M. Barros, Thiago T. Mendes, Emerson S. Garcia, Luiz Carlos de Abreu, David M. Garner, Foued Salmen Espindola e Nilson Penha-Silva.

As instituições de ensino superior envolvidas: Universidade Federal do Acre, Unesp, Instituto de Biotecnologia/Universidade Federal de Uberlândia e Faculty of Health and Life Sciences/Oxford Brookes University.

 

Fonte Notícias Unesp




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