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GERAL • 09/11/2018

Xico Graziano é o mais cotado para assumir Ministério do Meio Ambiente de Bolsonaro

Nome tem respaldo da bancada ruralista e é visto com bons olhos também por ambientalistas.

Xico Graziano é o mais cotado para assumir Ministério do Meio Ambiente de Bolsonaro

Depois do anúncio, na quarta-feira, de que a coordenadora da bancada ruralista, Tereza Cristina, comandará oMinistério da Agricultura do presidente eleito Jair Bolsonaro,o nome do agrônomo Xico Graziano é o mais forte para a pasta do Meio Ambiente. Ex-chefe de gabinete de Fernando Henrique Cardoso, ele deixou o PSDB antes do primeiro turno, e declarou voto em Bolsonaro. O nome tem respaldo da bancada ruralista, a quem o presidente eleito prometeu consultar antes da indicação. Ele já foi secretário de Meio Ambiente de São Paulo, e é visto com bons olhos também pela bancada ambientalista da Câmara.

Xico é defensor do agroambientalismo, conceito que une a produção agrícola e pecuária integrada ao cuidado com os recursos hídricos e florestais da propriedade rural. Bolsonaro já se manifestou a favor dessa definição e cogitou fundir os ministérios da Agricultura e do Meio Ambiente. Xico chegou a se manifestar favoravelmente à ideia. Quando perguntado se é ruralista ou ambientalista, ele costuma responder: "sou os dois".

O nome dele ganhou força após outro cotado sinalizar que não aceitaria o cargo. O pesquisador da Embrapa Evaristo de Miranda sinalizou que problemas pessoais o impediriam de assumir a função. Entre ambientalistas, circulava também o nome do deputado Evandro Gussi (PV-SP), que não se reelegeu. Procurado pelo GLOBO, Xico negou que já tenha recebido o convite:

— Não tenho nada pra falar. Não tive nenhum contato. Sei que essas coisas estão acontecendo, mas estou quieto aqui, aguardando instruções — disse.

Indicada para o ministério da Agricultura, a coordenadora da bancada ruralista declarou mais cedo que a escolha caberia ao presidente, mas que o grupo teria sugestões para a área, caso solicitado. Uma indicação de Xico Graziano é bem vista pela bancada. Além da atuação na área ambiental, ele também foi presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), que já figurou no topo da lista dos maiores desmatadores do Brasil.

Se confirmado, ele será o primeiro agrônomo a ocupar o posto de ministro do Meio Ambiente. Desde que ganhou o status de ministério, em 1992, a pasta já foi comandada por um economista (Fernando Jorge), um diplomata (Rubens Ricúpero), um engenheiro (Henrique Brandão), dois advogados (Gustavo Krauze e Sarney Filho), um engenheiro florestal (José Carlos Carvalho), uma historiadora (Marina Silva), um geógrafo (Carlos Minc) e uma bióloga (Izabella Teixeira).

 

Fonte: O Globo.




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