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POLÍCIA • 27/08/2018

Homem que matou enteada em Assis consegue alvará de soltura

O padrasto da adolescente irá responder ao processo em liberdade.

Homem que matou enteada em Assis consegue alvará de soltura

A justiça de Assis-SP concedeu alvará de soltura ao empresário Edson Gonçalves de Oliveira, autor do tiro que matou sua enteada, Ana Carolina da Silva Montolezzi, 17 anos, na noite de sexta-feira, 24 de agosto.

A liberdade provisória de Oliveira foi requerida pelo advogado Rodrigo Branco Montoro Martins. O indiciado terá o direito de responder ao processo em liberdade, devendo comparecer ao Fórum da Comarca de Assis, a cada dois meses, para informar e confirmar seu endereço e assinar presença.

Em Audiência de Custódia realizada um dia após a morte da adolescente, quando o indiciado teve concedido o Alvará de Soltura (liberdade provisória com medidas cautelares), foi apresentada sua versão sobre a fatídica noite, que é a mesma relatada pelo site Abordagem Notícias (leia a síntese ao final).

O revólver Rossi, calibre 38, pertencente ao autor do homicídio, não é ilegal. Segundo o advogado dele, a arma é devidamente registrada.

O relato de Abordagem Notícias sobre como Carol foi assassinada é, segundo o advogado Martins, o mesmo declarado pela mãe dela, Ana Maria da Silva, em seu depoimento à polícia. “Ela confirmou que tudo não passou de um trágico acidente”, afirma o defensor.

 

A MORTE DE CAROL

 

Segundo apurado pela reportagem Abordagem Notícias, a mãe e o padrasto da vítima haviam saído de casa - no Jardim Morumbi, e retornaram para pegar algo. Nesse ínterim, a estudante - que foi passar o final de semana na casa do pai, teria retornado sem avisar.

Quando o casal chegou à casa, a mãe de Carol percebeu uma luz acesa e acreditou que havia um ladrão dentro, já que a residência tinha sido deixada com as luzes apagadas.

Apreensiva, a mulher teria permanecido no carro, enquanto o homem entrou na casa para verificar a situação. Percebendo movimentação em um dos cômodos, ele foi até o quarto e pegou o revólver.

A adolescente teria feito uma brincadeira para assustar o padrasto, tipo, saído do escuro e dado um grito, momento em que ele atirou e atingiu a testa dela.

Transtornado com o que fez, o autor do homicídio fugiu da cena do crime, escondeu o revólver na casa de um tio, mas foi detido e preso.

Carol morreu na tarde de sábado, 25, no Hospital Regional de Assis.

 

Redação Abordagem Notícias.




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