No início da tarde de domingo, 25 de fevereiro, uma moradora de Assis – que prefere não ser identificada, passou por momentos tensos depois que o volante do seu carro travou durante o percurso que fazia até o pesqueiro Romagnoli, zona rural do município. O veículo foi parar no meio de uma plantação de soja, tombado.

Segundo apurado no local pela equipe Abordagem Notícias, o acidente ocorreu por volta das 13h30, quando a direção passou a não responder ao comando da motorista.

Por ser um lugar um pouco íngreme, o veículo ganhou velocidade e, após passar por um buraco, rodopiou, ficando com a sua frente voltada para a estrada. Em seguida, tombou por duas vezes.

No dia seguinte ao acidente, a condutora postou em sua rede social que, não fosse estar com o cinto de segurança, estaria com diversas fraturas, ou talvez algo bem pior.

“Hoje é um dia ainda mais especial para mim. Estou aqui para fazer um desabafo e alguns agradecimentos necessários. Começo dizendo o seguinte: usem o cinto de segurança ao dirigir seus carros! Não fosse por ele, hoje, no mínimo, eu estaria com inúmeras fraturas pelo meu corpo ou sabe lá se eu estaria aqui para contar minha história. Pretendia almoçar com amigos no Pesqueiro Romagholi, ontem (domingo). A caminho de lá, um pouco antes do Asilo, a direção do meu carro não respondeu mais. O carro ficou desgovernado, atravessou a estrada, indo ao lado oposto (esquerdo) e entrou em uma plantação de soja (ainda bem que não havia casas, muros, nenhuma pessoa passando por ali, etc)

Felizmente, existem boas pessoas neste mundo. Logo em seguida, algumas delas pararam seus carros e me auxiliaram a sair do carro. Não posso dizer nomes, pois mesmo aqueles que se identificaram já não me lembro mais. Minha memória teve uma pane! Não fraturei nada, graças a Deus. Minha mão direita, mais precisamente meu polegar, está inchado e doendo. Precisarei fazer raios-x, mas acredito que seja uma luxação.

O que dói mais é o corpo e a alma. O susto foi imenso. É incrível quantos pensamentos nos assaltam em tão poucos segundos. Sentimos um pânico por não sabermos o que irá acontecer conosco no segundo seguinte. Vou me machucar seriamente? Vou sai ilesa? Vou morrer? Felizmente, tudo acabou bem. O dano material foi imenso, o carro ficou todo amassado (lateral, traseira, teto, etc). Os vidros quebram. Não sei se ele terá conserto. Mas, isto não importa. O que importa é que estou aqui, em perfeitas condições de me comunicar com vocês. Nesses poucos segundos incertos de um acidente, pensamos nas pendências que ficariam para trás, se ... É uma sensação indescritível! Chorei muito depois, feito criança!”, desabafou.

Quem passou pelo local ficou bastante chocado com a cena do veículo em meio à plantação.

 

Redação e fotos Abordagem Notícias.