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SANTA CASA
POLÍCIA • 26/08/2017

Tarumaense que jogou recém-nascido em caçamba é condenada

A mulher foi julgada na última quarta-feira, sentenciada a cumprir 15 anos de prisão.

Tarumaense que jogou recém-nascido em caçamba é condenada

Em 06 de junho de 2016 a população de Tarumã-SP ficou estarrecida com um crime bárbaro, de repercussão nacional. Em uma manhã fria, A. H. deu à luz um menino, o jogou em uma caçamba logo após o parto, e foi trabalhar em um supermercado da cidade. O recém-nascido foi socorrido por um homem, mas morreu.

Na última quarta-feira, 23 de agosto, a mulher foi submetida a julgamento no Fórum da Comarca de Assis. O corpo de sentença a condenou e o juiz de Direito da 2ª Vara Criminal de Assis, Thiago Baldani Gomes de Filippo deu o veredicto após mais de 10 horas de júri: 15 anos de prisão. A defesa vai entrar com recurso e recorrer da decisão.

O defensor da mulher é o advogado João Carlos Merlim. Na acusação estava o promotor de Justiça Wesley Ciciliato.

O CRIME

Na manhã de segunda-feira, 6 de junho de 2016, por volta das 8h40, um senhor passava por uma caçamba colocada da rua dos Pássaros. Ele percebeu que havia uma sacola plástica, com um tecido ensanguentado, e algo relativamente grande dentro. Ao se aproximar, percebeu a presença de um bebê. Imediatamente pediu ajuda em uma loja e a polícia foi acionada.

O recém-nascido ainda respirava, mas seu estado era crítico, pela situação de abandono e clima frio. Uma moradora de Tarumã contou que o bebê estava gelado. 

A mãe foi detida em um supermercado de Tarumã, omnde trabalhava. A criança não resistiu ao frio e morreu no Pronto Atendimento de referida cidade. 

A. H. estava separada do marido e já tinha cinco filhos quando deu à luz ao bebê que abandonou na caçamba. Na ocasião do crime, uma conhecida da mulher expressou ao site Abordagem Notícias: "parece que ela escondeu a gravidez de todo mundo e agiu como se nada tivesse acontecido". No mercado onde trabalhava houve muita surpresa e indignação com o ocorrido. Alguns dos funcionários chegaram a desconfiar da gravidez, mas a mulher negava veementemente.

A princípio ela negou o crime, mas depois, confessou ter tido o filho e jogado no lixo. Na data, ela recebeu voz de prisão e foi levada para a cadeia de Pirajui.

Redação e fotos Abordagem Notícias.




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