Professor de Assis lidera equipe em congresso mundial de agricultura espacial
Grupo apresentou tecnologia com sensores de nanosatélites para monitoramento de estufas.
O professor assisense Diogo Lamotta participou, entre os dias 13 e 16 de novembro, do Space Habitat Event 2025, acompanhado de uma equipe formada por estudantes de Assis, Itápolis (SP), São José dos Campos (SP), Rosário da Limeira (MG) e Campo Novo do Parecis (MT).
O evento, organizado pela UFRN (Universidade Federal do Rio Grande do Norte) por meio do projeto de extensão Habitat Marte, reuniu dezenas de países em uma programação totalmente remota voltada à apresentação de avanços e estudos sobre agricultura espacial.
O Habitat Marte é reconhecido como a única estação de simulação de missões marcianas do hemisfério sul. O projeto busca recriar condições semelhantes às do planeta Marte, possibilitando pesquisas em áreas como agricultura, engenharia, saúde e sustentabilidade. A iniciativa utiliza tecnologias autossustentáveis, como aquaponia, energia sustentável e estufas avançadas, permitindo a realização de experimentos e capacitação de futuros astronautas. Além disso, as soluções desenvolvidas também têm aplicação real no semiárido nordestino, especialmente em sistemas de tratamento de água e biodigestores.
A equipe liderada por Lamotta contou com os alunos:
Antonio Barbeiro Neto (Assis/SP)
Arthur Lemos Sversutti (Assis/SP)
Iris Eduarda Forcel Roncada (Itápolis/SP)
Marcos Paulo Campos Caetano Silva (Rosário da Limeira/MG)
Mateus João Gobbi Marcano (Campo Novo do Parecis/MT)
Vinicius Gabriel Marcelino Maciel (São José dos Campos/SP)
Os estudantes apresentaram um projeto inovador voltado ao desenvolvimento de estufas agricultáveis capazes de funcionar em ambientes de microgravidade, com foco no cultivo de alimentos em missões espaciais. A proposta utiliza sensores de nanosatélites, especialmente cansats, que monitoram em tempo real as condições atmosféricas dentro da estufa. Isso garante parâmetros ideais para o plantio tanto no planeta Terra quanto em regiões de altitude elevada.
Para o professor Diogo Lamotta, participar do evento representa mais do que uma conquista acadêmica. “É uma enorme alegria e prazer participar novamente desse evento, que é um dos maiores, senão o maior, sobre o tema no mundo. Saber que o Habitat Marte é a única estação desse tipo no hemisfério sul já é motivo de orgulho. Mas essa alegria é multiplicada pelo fato de sermos pioneiros ao levar adolescentes para um evento que, até 2023, era formado quase exclusivamente por adultos e pesquisadores da área”.
O desempenho da equipe reforça o protagonismo brasileiro em pesquisas voltadas à exploração espacial e à agricultura do futuro, ao mesmo tempo em que inspira jovens estudantes a seguirem carreira científica em áreas estratégicas.
Fonte: Da Redação - Foto: divulgação
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