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GERAL • 13/10/2025 às 08:38

Dois anos depois, Israel confirma libertação dos últimos reféns e declara fim da guerra com o Hamas

Acordo mediado por Trump põe fim a conflito histórico no Oriente Médio

Dois anos depois, Israel confirma libertação dos últimos reféns e declara fim da guerra com o Hamas

(Palestinos retornam ao campo de refugiados devastado de jabalia, no norte de Gaza - OMAR AL-QATTAAAFP)

Após mais de dois anos de guerra, o mundo testemunha um marco histórico: a libertação do último grupo de reféns israelenses mantidos pelo grupo Hamas e o fim oficial do conflito que devastou Gaza e Israel desde outubro de 2023.

Na madrugada desta segunda-feira (13), sete reféns foram entregues à Cruz Vermelha Internacional, como parte do acordo de cessar-fogo mediado pelo ex-presidente norte-americano Donald Trump, com apoio diplomático do Egito, Catar e da ONU. Eles foram levados de Gaza para Israel, encerrando um ciclo de dor e incerteza que mobilizou a comunidade internacional por dois anos.

O Hamas havia sequestrado 251 pessoas durante os ataques de 7 de outubro de 2023, que deram início à guerra. Segundo autoridades israelenses, 48 vítimas ainda permaneciam sob controle do grupo até recentemente, sendo 28 delas já confirmadas como mortas. As demais foram libertadas em fases anteriores, por meio de operações militares e negociações humanitárias.

Trump e o acordo que mudou o rumo da guerra

O cessar-fogo definitivo é resultado direto de um plano de paz em 20 pontos apresentado por Donald Trump no final de setembro de 2025. O documento, que contou com aval de Israel e aceitação do Hamas após intensas negociações, previa:
• Cessar-fogo imediato em toda a região;
• Retirada parcial das tropas israelenses para uma linha de segurança acordada;
• Liberação simultânea de reféns israelenses e prisioneiros palestinos;
• Supervisão internacional da reconstrução de Gaza e instalação de um governo de transição palestino sob monitoramento externo.
Diplomatas americanos, com mediação de aliados árabes, atuaram nos bastidores para convencer as partes a aceitarem os termos. Trump, que durante meses manteve contato direto com Netanyahu e representantes de países do Golfo, anunciou em coletiva que “a guerra acabou e a paz finalmente venceu”.

Reações internacionais e esperança pela reconstrução

A libertação dos reféns foi celebrada em Israel e em várias capitais do mundo. Em Tel Aviv, familiares emocionados aguardaram a chegada dos sobreviventes em meio a aplausos e bandeiras brancas. Líderes europeus e organismos humanitários classificaram o desfecho como um passo histórico para a pacificação do Oriente Médio.
Apesar da trégua, analistas alertam que os desafios da reconstrução de Gaza e a garantia de estabilidade política ainda exigirão cooperação internacional contínua. O cessar-fogo, contudo, representa um raro consenso entre inimigos que, por décadas, viveram sob o ciclo de violência e retaliações.

Um novo começo

Depois de dois anos marcados por destruição e luto, famílias se reencontram e o mundo volta a respirar aliviado.
“Que essa página sombria da história nunca mais se repita”, declarou um porta-voz israelense.
A libertação dos últimos reféns e o cessar-fogo mediado por Donald Trump entram para os livros de história como o acordo que pôs fim à mais longa e dolorosa guerra recente entre Israel e o Hamas, um símbolo de que, mesmo após anos de conflito, a paz ainda é possível.
 

Fonte: Da Redação com informações da AP, Reuters, Al Jazeera e Washington Post

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ESCRITORIO ESCARAMBONI