CART, Raposo Tavares e ARTESP, por Sérgio Vieira
Artigo escrito pelo jornalista, professor universitário e conselheiro tutelar de Assis.

Apesar da Rodovia Raposo Tavares ser frequentemente elogiada e considerada uma das melhores do país, a administração da concessionária CART tem sido alvo de críticas devido as péssimas condições em alguns trechos, como buracos, sinalização precária e problemas de drenagem. Apesar das constantes reclamações, a concessionária e a ARTESP (Agência Reguladora de Transportes do Estado de São Paulo) não têm realizado obras de manutenção e recuperação, e por isso, as reclamações persistem.
Os pontos críticos e reclamações são, principalmente, problemas no pavimento, quando motoristas relatam buracos, ondulações e má qualidade do asfalto em diversos trechos; sinalização inadequada, onde há reclamações sobre a falta ou má qualidade da sinalização, especialmente em áreas de obras e desvios; problemas de drenagem, com acúmulo de água e erosões devido a problemas na drenagem são frequentes, especialmente em trechos com cortes e barrancos; e interdições e desvios, quando a CART diz que faz obras de manutenção e recuperação causam interdições temporárias, impactando o trânsito e exigindo atenção redobrada dos motoristas.
É uma situação absurda, principalmente porque a CART, por contrato, tem que oferecer aos usuários da rodovia uma pista com a melhor qualidade possível. Entretanto, o que se vê na prática é o contrário, com uma pista em péssimas condições, oferecendo riscos latentes para os motoristas. Apesar das constantes reclamações, e eu particularmente já fiz várias, a ARTESP, que seria a agência reguladora, não toma qualquer providência. A sensação é que as concessionárias das rodovias dominam a ARTESP, sem que essa agência reguladora aplique as multas necessárias por falta de manutenção das rodovias, principalmente, no caso, a Raposo Tavares.
A CART, à exemplo do que acontece com as outras concessões no Estado de São Paulo, ganha rios de dinheiro com pedágios instalados ao longo da Raposo Tavares, assim como na Orlando Quagliato, entre Ourinhos e o início da rodovia Castelo Branco. São inúmeros pedágios instalados que traz sérios problemas aos motoristas que trafegam pela via, que são obrigados a desviarem por outras rodovias para fugirem dessas barreiras instaladas ao longo da rodovia.
Seriamente, está na hora da ARTESP tomar providências, já que é um insulto à população o fato dessa concessionária debochar da cara dos motoristas que obrigatoriamente têm que trafegar por essa rodovia e pagarem valores absurdos com os pedágios.
Sergio Vieira
Fonte: Sérgio Vieira
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