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DOM CUMPIM
POLÍCIA • 14/07/2021

Homem que agrediu atendente em sorveteria já cumpriu pena por assassinato

A jovem, de 20 anos, teve um breve relacionamento com o agressor, que não aceitou o fim.

Homem que agrediu atendente em sorveteria já cumpriu pena por assassinato

No dia 08 de julho deste ano, M. de O. L. G., de 48 anos, entrou na sorveteria Shalon, localizada na Avenida Marechal Deodoro, 275, e agrediu violentamente, nas formas física e psicológica, a atendente Francielen da Silva Gasparino (divulgação autorizada pelo advogado dela). A jovem, de 20 anos de idade teve um relacionamento rápido com o autor, e rompeu com ele justamente quando percebeu que era possessivo, ciumento, agressivo e fazia uso de bebida alcoólica.

O advogado assisense, Ernesto Nóbile, que irá atuar como assistente de acusação no processo movido contra o agressor, afirmou ao portal Abordagem que M. de O. L. G. já teria cumprido pena pelo período de 15 anos pelo assassinato de um menino de 11 anos de idade, e teria deixado a prisão há aproximadamente seis meses. A reportagem encontrou um homicídio praticado por M. O. L. G. mas contra um homem, Airton Bernardes, em 2008, morto a facadas pelo agressor da atendende da sorveteria. 

Segundo relato de Nóbile, o autor, que trabalha com vendas, há uns meses se hospedou em um hotel próximo à sorveteria e passou a conversar com a atendente. Aos poucos os dois passaram a ter um breve relacionamento amoroso.

Quando Francielen soube que ele já esteve preso por um assassinato, e passou a perceber o quão era agressivo, disse a ele que não queria mais continuar a vê-lo.  

Desde então, segundo ela relatou, o homem passou a importuná-la reiteradamente, chegando ao ponto da extrema agressão do dia 08 de julho,  filmada pelas câmeras de segurança da sorveteria, conforme pode ser assistido ao final da reportagem.

Na ocasião do espancamento, Francielen passou por exame de corpo de delito. Desdeentão ela sente fortes dores, em especial na cabeça, que foi segurada pelo agressor e reiteradamente batida contra a parede.

O advogado conta que o feminicidio só não foi consumado graças à intervenção do dono da sorveteria, Sergio Carvalho, de quem o agressor não demonstrou qualquer temor, ao contrário, retirou dele um celular, que custou em torno de R$ 4.800,00 e arremessou longe, destruindo, assim como fez com o celular da atendente, pelo qual ela pagou R$ 2.600,00 e também foi completamente danificado.

O que choca a todos que assistiram ao vídeo, além das agressões à moça, é a omissão de duas pessoas que ocupavam uma mesa dentro da sorveteria e, antes que o dono chegar à cena, não fizeram absolutamente nada, senão assistir a barbárie.  

O proprietário da sorveteria conseguiu acionar a Polícia Militar, que levou o autor das agressões até a Polícia Civil de Assis. Ele foi liberado para responderá ao processo em liberdade. A decisão é criticada pelo advogado Ernesto Nóbile.

“Discordo da atitude tomada pelas autoridades que o prenderam e o soltaram, colocando em risco a sociedade de Assis, e principalmente o pessoal da sorveteria. A garota precisa continuar trabalhando. Ela está muito traumatizada com tudo o que aconteceu. Como advogado, vou solicitar que o delegado seccional providencie segurança pelo local (sorveteria). Ela vai ter uns dias de licença para se recuperar de tudo isso e está com medida protetiva prevista da Lei Maria da Penha contra esse elemento, que deveria ser colocado atrás das grades. Ele não pode se aproximar dela! Tem de manter 100 metros de distância” informa.

Violência filmada

Toda a ação, covarde como expressam várias pessoas que assistiram ao vídeo, viralizado na internet na terça-feira, 13, foi gravada por câmeras de segurança da sorveteria.

O vídeo começa mostrando o agressor discutindo e gesticulando com dois homens que estão sentados à mesa da sorveteria. A funcionária chega perto e diz que irá chamar a polícia. Ele pega o aparelho das mãos dela e atira ao chão.

No momento em que a vítima vai pegar, leva uma rasteira, cai e passa a receber pontapés.

O homem novamente pega o celular e volta a jogá-lo para longe. A partir dai, prossegue com a violência, que pode ser vista acessando o vídeo abaixo.

 

Redação Abordagem




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