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POLÍCIA • 07/07/2016

Polícia Federal prende suspeitos de darem suporte à empresa Malta

O grupo todo é suspeito de sonegar mais de R$ 2 bilhões.

Polícia Federal prende suspeitos de darem suporte à empresa Malta

Na manhã desta quinta-feira, 07, a Polícia Federal de Marília cumpriu quatro mandados de prisões e sete de busca e apreensão de suspeitos de integrarem uma organização que sonega tributos, e que teria principal atuação em Assis. A ação, chamada de Operação Valletta, originária da Itália (Valletta é a capital da República de Malta), ocorreu em  Assis, Paraguaçu Paulista e na grande São Paulo.

Dois empresários de Assis foram presos na operação realizada nesta manhã de quinta-feira. Ambos são sócios de distribuidoras de bebidas instaladas na cidade. São eles R. S. C. P. (mulher) e  E. L. F. (homem), que foram levados inicialmente à Polícia Federal de Marília.Foram presas também duas pessoas suspeitas em São Paulo e Paraguaçu Paulista: M. C. S., M. H. A.

Segundo informações da polícia, o grupo já existe desde 1995 e teria gerado prejuízo de mais de R$ 2 bilhões aos cofres públicos.

Ainda segundo a polícia, os irmãos irmãos Caetano Schincariol Filho e Fernando Machado Schincariol, sócios administradores da Cervejaria Malta, presos em maio deste ano, fazem parte do esquema. Eles foram presos preventivamente no dia 3 maio, por crimes tributários cometidos desde 2011. Os irmãos já haviam sido presos em março, pelos mesmos crimes, porém por processos anteriores a 2011. Na época, o advogado deles não quis se manifestar sobre o assunto. 

Conforme informações da Polícia Federal, as investigações apontaram que a organização tinha o objetivo de fornecer estrutura patrimonial, empresarial, contábil e bancária, para que empresas “de fachada” continuassem a produzir, vender e sonegar tributos. Na sequência, as investigações devem revelar, em suas próximas fases, outros integrantes da organização criminosa e descobrir outros crimes de lavagem de dinheiro e estelionato. De acordo com a polícia, foram feitas medidas cautelares de sequestro de bens e valores para ressarcir os prejuízos aos cofres públicos durante a atuação da organização.

De acordo com a PF, as penas previstas para o crime, com base na Lei 12850/13, podem chegar a oito anos de prisão, mais multas, somadas ainda às penas dos crimes contra a ordem tributária.

 

 

Parte das informações foram divulgadas pelo site G-1 com e foto da TV Tem,

 




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