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LOCAL • 23/09/2020

Vereador cobra, durante sessão, providências com relação a retaguarda médica da UPA de Assis

No dia 11, uma mulher morreu na UPA, com forte hemorragia, sem conseguir transferência à UTI.

Vereador cobra, durante sessão, providências com relação a retaguarda médica da UPA de Assis

Durante a 32ª Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Assis, no expediente da palavra livre, o vereador João Da Silva Timba (DEM),  cobrou providências com relação a retaguarda médica da Unidade de Pronto Atendimento ( UPA) .

A reclamação, por parte dos usuários, é expressiva e constante, sendo que inúmeros óbitos têm ocorrido sem o encaminhamento dos pacientes para a Santa Casa, ou Hospital Regional. Com o fechamento do NAR - Núcleo de Atendimento Referenciado, a situação piorou.

Os cidadãos que precisam de atendimento reclamam, com frequência, que vão e voltam da UPA para suas casas, sempre pela falta de vagas, e ausência de um exame mais aprofundado pela retaguarda médica .

Timba, em seu discurso, chamou atenção da Secretaria  Municipal da Saúde que, conforme apontou, paga esse serviço e não fiscaliza, e quem sofre as consequências são os usuários.

O vereador cobra providências da Secretaria Municipal da Saúde, que, "repassa os recurso e não cobra providências, sabendo que em muitos casos a transferência depende da Central de Regulamentação de Vagas do Estado, e, em outros mais simples, seria de responsabilidade da Santa Casa", destacou.

No caso mais recente, foi a óbito Antônio José de Andrade, popular Toinho, psicólogo, vigilante e membro da Comunidade Nossa Senhora de Fátima, na Vila Prudenciana , pela demora do diagnóstico de uma apendicite. A filha dele, e o padre Orlando, desabafaram sobre o descaso, nas redes sociais. 

No dia 10 de setembro, Silvana, de 50 anos, moradora em Assis, teve forte hemorragia por um grave problema estomacal, e foi encaminhada à UPA. A irmã dela, Benedita, disse que a mulher vomitava sangue e "estava branca feito um papel", e mesmo assim não conseguia ser levada a uma unidade hospitalar com UTI.

Devida à demora de transferência para a UTI, pois havia a necessidade de transfusão de sangue, no dia seguinte a família procurou o site Abordagem Notícias, que falou com o coordenador da UPA. Ele admitiu a grande dificuldade em transferir pacientes, pontuou que a interrupção do NAR tem gerado transtornos, e informou que há uma hora antes da ligação, a mulher foi a óbito. 

 

Redação Abordagem

 

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