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DOM CUMPIM
GERAL • 25/04/2019

Saúde Estadual assina com o Civap a implantação da Unacon no Hospital Regional

A reunião ocorreu hoje e reuniu lideranças de toda a região.

Saúde Estadual assina com o Civap a implantação da Unacon no Hospital Regional

(Na foto: Margarete Maruski Silva, diretora do Hospital Regional; Eduardo Correa Sotana, prefeito de Maracaí e presidente do Civap; Antônio Jorge Martins, coordenador da Saúde do Estado de São Paulo; Oscar Gozzi, prefeito de Tarumã e vice-presidente do Civap)

Esteve em Assis, na manhã desta quinta-feira, 25 de abril, o coordenador da Saúde do Estado de São Paulo, Antônio Jorge Martins, acompanhado de Osmar Mikio Moriwaki, ambos representando o secretário Estadual da Saúde, José Henrique Germann.

Participaram da reunião as lideranças políticas do município de Assis, bem como secretários de Saúde e prefeitos integrantes do Civap – Consórcio Intermunicipal do Vale Paranapanema , dentre os quais o presidente e o vice do órgão, respectivamente Eduardo Correa Sotana (Tatu) e Oscar Gozzi, prefeitos de Maracaí e Tarumã.

A pauta do encontro foi a Oncologia, recredenciada no Hospital Regional de Assis, e, agora, implantada.

Houve a assinatura de um protocolo de intenções entre o Ministério Estadual da Saúde e Civap para o credenciamento e contratação dos médicos para já começar, o quanto antes, a realização dos atendimentos  clínicos, encaminhamento dos exames e  cirurgias.

Conforme relatou Oscar Gozzi à reportagem, Ministério da Saúde vai transferir ao Hospital Regional de Assis o valor de R$ 5 milhões 197 mil reais, para a realização de 650 cirurgias, por ano, e 5.300 procedimentos de quimioterapia.  A parte de contratação para os profissionais médicos da Oncologia será responsabilidade do Estado de São Paulo.

Cita o presidente do Civap, “Tatu”, que o dinheiro já está chegando, a estrutura já está sendo montada. O que é necessário, neste momento, é o apoio de todos: prefeitos, funcionários do Hospital Regional, Governo do Estado e da população. “Esse serviço só vai continuar se estiver dando certo, e para isso todo mundo tem de estar junto”, alerta.

Isso porque, conforme explicou o coordenador Antônio Jorge Martins, “pelo Ministério esse serviço é ativo, e quem vai fazer com que ele permaneça funcionando, somos nós (Estado, prefeitos, Civap e população).

Prosseguiu dizendo: “Existe uma preocupação do secretário de Saúde do Estado em demonstrar para a região que essa reativação da oncologia é algo muito sério no plano de governo, e nos foi determinado que o serviço fosse prestado o mais breve possível, dentro do que a legislação permite. Então, hoje, em primeiro plano,  chamamos todos os parceiros envolvidos, como DRSs e prefeitos, para que todos compreendam o plano de trabalho e saibam quem são os pacientes que vão ser atendidos. Em segundo, para estabelecer um prazo, junto com o Civap, para início, o mais rápido possível, e essa data está programada entre o começo e o final de maio, para que possamos já agendar e evitar que esses pacientes saiam daqui e tenham de ir para outras regiões. Dentro dessa proposta, provavelmente tenhamos, em final de maio, o reinicio da atividade de oncologia em Assis”.

Questionado sobre a complexidade dos atendimentos oncológicos, e se Assis está apta a oferece-la, explicou o coordenador que, quando se fala em atendimento complexo na oncologia existem duas separações: o básico, que é mastologia, cirurgia de coloproctologia, cirurgia ginecológica e cirurgia geral; e outro atendimento, que envolve cabeça e pescoço, e outros tumores.

“A região e o Hospital Regional têm condições de fazer o básico. O chamado universitário é que vai ser feito quando houver um tumor de exceção. O diagnóstico do complexo também pode ser feito aqui para que o paciente possa entrar, já encaminhado e bem direcionado, com o diagnóstico, que é o grande problema de todo mundo: saber qual é o problema que tem. Esse é um passo grande para poder tratá-lo”, destaca.

Quando a reportagem citou ao coordenador que a oncologia em Assis “virou uma novela”, ele rebateu que o Ministério credenciou e não existe mais a história de que descontinuou o serviço oncológico. Está tudo certo!

“Pelo Ministério esse serviço é ativo, e quem vai fazer com que ele permaneça ativo somos nós (Estado, prefeitos, Civap e população), que faremos que funcione. O Ministério credenciou o exercício e o funcionamento, então todos precisam colaborar para que realmente funcione”, frisou Antônio Jorge Martins.

 

Para o presidente do Civap, a região deu, hoje, um grande passo, e Vale Paranapanema teve uma vitória.

Oficialmente eram 12 municípios da micro-região participando do encontro. As regiões de Marília e Ourinhos também estiveram representadas.

“Tatu” explica que, nesse credenciamento da oncologia, houve a pactuação de 650 cirurgias ano e 5.300 sessões de quimioterapia, fora exames e outros procedimentos.

“Se essas nossas 12 cidades não atingirem o teto das cirurgias e da quimioterapia, poderemos também atender a região de Marilia e Ourinhos, fazendo com que todos deem as mãos uns aos outros. O valor liberado é considerável e dá para fazer a gestão”, finaliza Eduardo Correa Sotana.

 

Redação e foto Abordagem Notícias




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