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LOCAL • 01/07/2017

Mãe de recém-nascida, com graves problemas, consegue estada em Campinas

Toda ajuda financeira é bem vinda neste momento.

Mãe de recém-nascida, com graves problemas, consegue estada em Campinas

Com apenas 13 semanas de gravidez, a jovem Francisleide Viana Mota, 28 anos, descobriu que o bebê que carregava no ventre tinha má formação. Um grande golpe no emocional dela, que já tem um filho de seis anos e não imaginava o tamanho do problema que viria a enfrentar. Mas a fé e esperança, desde então, tem falado mais alto.

Com atendimento no Hospital Regional de Assis, a gestante teve seu bebê diagnosticado com onfalocele, uma má formação abdominal.

Foram nove longos meses de choros e angústia, e, com 22 semanas sua bolsa rompeu e a criança poderia nascer a qualquer momento, o que não seria nada viável.

Francisleide relata: "Deus não quis que ela viesse ao nascimento e a óbito. Ela ficou até 36 semanas no útero, e foi quando prepararam para fazer a cirurgia de correção. Até então eu estava confiante de que ia dar certo, mas infelizmente no seu nascimento vieram outras más formações".

A recém-nascida veio à luz sem identificação do sexo, sem ânus e com onfalocele. Por conta disso, foi transferida imediatamente para Campinas, para cirurgia. "Eu, com dois dias de pós cesariana, fui à prefeitura e me concederam um veiculo que me levou até a PUC, onde minha filha se encontra. Ela nasceu no dia 12 de junho, e dia 16, nasceu novamente, pois na cirurgia da onfalocele encontraram útero e ovário, constatando ser uma menina: Valentina. Foi uma alegria, chorei muito, porque sabia o quanto o Deus era bom, mas a luta estava apenas no inicio", conta emocionada. 

A jovem mãe, por mais que tenha tentado, não conseguiu no município de Assis uma assistência fora do domicilio. "Essa assistência cobre estadia e despesa com transporte fora daqui, mas onde minha filha está não tem alojamento, e nem casa de apoio que receba mamães que passam por essa luta. Como tenho que ficar lá (Campinas) para acompanhar ela (bebê) diariamente, voltei pra exigir esse direito, que é estadual, mas até hoje, com pouco mais de 20 dias, nada foi resolvido.

SOLUÇÃO

A passagem de ônibus custa R$ 115, 00 e graças à união de pessoas que se solidarizaram com a situação, foi obtida.

Neste final de tarde de sábado, 01 de julho, a mãe chegou a Campinas. No momento em que falava com a reportagem Abordagem Notícias, já tinha estado com sua filhinha, que viu pela primeira vez com os olhos abertos.

A estada foi oferecida por uma família, que também foi solidária ao caso.

“Cheguei há pouco em Campinas, de ônibus, com a passagem conseguida pro meio de doações. Estou aguardando a família que vai me hospedar”, contou.

A pequena Valentina já passou por duas cirurgias, em 15 dias. Ela está com sonda gástrica e a grande expectativa agora, é que consiga evacuar.

“O normal é a gente esperar o primeiro sorriso do filho, e eu estou aqui, esperando que ela faça o primeiro cocô. Ela fez colostomia e teve uma parte de seu intestino retirada. Com a correção, o que se espera agora é isso, com muita ansiedade. Mas graças a Deus ela está de olhos abertos e estável”, comemora.

Francisleide está desempregada e precisa de ajuda financeira. Segue abaixo a conta, caso alguém possa colaborar.

Conta – agencia 0004

Conta 8097 – 7

Banco Bradesco

Correntista - Francisleide Viana Mota (foto abaixo)

 




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