O julgamento popular de L. R. M., ex-sócio da Autoescola Denilson, acusado de tentativa de homicídio qualificado contra o empresário Denilson da Silva, será realizado na quarta-feira, 22 de outubro, na Câmara Municipal de Assis, já que o plenário do Fórum passa por reformas.

A nova data foi confirmada à reportagem pelo advogado Fahd Dib Júnior, que atua como assistente de acusação no processo. Segundo ele, o júri ocorrerá com, ou sem, a presença do réu, em cumprimento à decisão do juiz Bruno César Giovanini Garcia, que decretou a prisão preventiva do acusado.

O caso já teve três tentativas frustradas de julgamento — em 7 de maio, 4 de junho e 25 de junho de 2025 —, todas suspensas por diferentes motivos relacionados à defesa e ao comparecimento do acusado.

O promotor de Justiça Fernando Fernandes Fraga será o responsável pela acusação no plenário, com o apoio do advogado Fahd Dib Júnior, enquanto a defesa será conduzida pelo advogado Sérgio Afonso Mendes. 

O crime

O episódio ocorreu na noite de 8 de março de 2023, quando o empresário Denilson da Silva, proprietário da Autoescola Denilson, foi atacado com golpes de canivete em Assis.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o autor das agressões seria o ex-sócio da vítima, com quem Denilson mantinha divergências comerciais após o rompimento da sociedade.

Conforme as investigações, o acusado perseguiu a vítima e a feriu com o canivete após uma discussão. Denilson conseguiu fugir e pedir socorro, sendo encaminhado ao hospital e sobrevivendo aos ferimentos.

O réu foi denunciado por tentativa de homicídio qualificado, por motivo torpe e recurso que dificultou a defesa da vítima. O caso tramita na 1ª Vara Criminal da Comarca de Assis e será julgado pelo Tribunal do Júri.

Linha do tempo

8 de março de 2023: tentativa de homicídio contra o empresário Denilson da Silva, atacado com golpes de canivete.
7 de maio de 2025: primeira sessão do júri é adiada devido a problemas de saúde da esposa do réu, testemunha essencial no processo.
4 de junho de 2025: nova data é marcada, mas o julgamento é suspenso após a defesa pedir desaforamento, solicitando mudança de comarca.
25 de junho de 2025: o júri é novamente cancelado devido à ausência do réu e de seu advogado, que haviam sido intimados a comparecer.