No último sábado, dia 11 de outubro, gestores e coordenadores da Santa Casa de Assis, dos Ambulatórios Médicos de Especialidades - AMEs Assis e Botucatu e da UPA participaram de mais uma etapa do Programa de Desenvolvimento de Gestores (PDG) - que tem como principal objetivo a formação contínua de lideranças, promovendo ações que valorizam o cuidado com as pessoas e a melhoria dos processos de gestão.

O encontro aconteceu no auditório da Associação Comercial e Industrial de Assis (ACIA) e contou com a condução do Instituto Girassol, sob o tema “Panapaná – Vivência e Desenvolvimento de Lideranças”.

Durante todo o dia, os participantes vivenciaram uma intervenção psicoeducativa voltada ao autoconhecimento, fortalecimento emocional e aprimoramento das relações interpessoais, com o objetivo de fortalecer o papel da liderança na construção de ambientes de trabalho mais humanos, colaborativos e sustentáveis.
A proposta visa acolher, fortalecer e transformar a experiência de quem atua em áreas sensíveis, como a saúde, onde o cuidar do outro é uma missão diária. Entre os principais objetivos estão reduzir o estresse ocupacional, estimular competências emocionais, fortalecer vínculos institucionais e fomentar redes de apoio entre os profissionais.

De acordo com a coordenadora de Recursos Humanos da Santa Casa, Dulce Gueretta, este módulo proporcionou aos gestores uma jornada de autoconhecimento e conexão, reconhecendo no coletivo a força para enfrentar desafios e construir redes de apoio.

“Este módulo teve como objetivo proporcionar aos gestores da Instituição de forma mais lúdica uma jornada de fortalecimento, reflexão e transformação. O ponto central deste primeiro módulo foi pensado para aqueles que cuidam, que sustentam vínculos, processos e que demandam de grande energia emocional, relacional e institucional”, destacou Dulce, lembrando que o programa terá continuidade em outras etapas.

O treinamento foi ministrado pelas profissionais Eloisa Naiara de Almeida Porto, psicóloga e gestora de projetos ESG, e Liliane Petini de Andrade, assistente social e especialista em Saúde da Família, ambas fundadoras do Instituto Girassol. A equipe também contou com a participação do músico Robson Benincasa, responsável pela sonoplastia ao vivo que acompanhou as atividades.

Inspirado na palavra indígena Panapaná — que representa um coletivo de borboletas em movimento — o encontro simbolizou a força do grupo, a leveza e a transformação que ocorrem quando o trabalho coletivo é guiado pelo cuidado e pela empatia. Segundo Eloísa Porto, a vivência foi marcada por momentos de troca e aprendizado.

“Tivemos a oportunidade de trabalhar a importância da humanização, a empatia, trabalho em grupo e a comunicação não-violenta. Foi uma oportunidade de perceber, entrar em contato com a nossa transformação, nosso processo individual e assim aprimorar os processos de trabalho. Um momento marcado por muita reflexão e cuidado, repleto de muito amor e dedicação”, finalizou.