Há 17 anos, o grupo “Doutores do Bem” atua em hospitais da região, levando sorrisos e esperança a pacientes e familiares em momentos delicados. Inspirados nos “Doutores do Bem", cada integrante traz consigo razões pessoais e emocionais para abraçar a missão de transformar ambientes marcados pela dor.

A idealizadora do projeto, Ana Leda Roda Piedade, relembrou a motivação que deu origem ao grupo.

“Há 27 anos eu estava grávida de gêmeos, meus filhos nasceram prematuros e no Hospital Regional recebi todo o carinho e cuidado. Foi um momento muito sensível da minha vida. Pensando em como retribuir, surgiram os ‘Doutores do Bem’”, contou.

A psicóloga Vilma Bianchi, com mais de 30 anos de atuação junto a crianças com necessidades especiais, também integra a equipe. Para ela, o trabalho vai além da fantasia.

“É extremamente gratificante, mas também uma grande responsabilidade. As pessoas nos veem como algo bonito e engraçado, mas sabemos que quem está aqui enfrenta dor e sofrimento. Ser ‘Doutora do Bem’ é também ser um ser especial”, afirmou.

A transformação acontece no simples gesto de colocar o nariz de palhaço. É assim que os voluntários passam a interpretar seus personagens, levando acolhimento e leveza.

O enfermeiro Alessandre Antonio Cavina, técnico responsável pela equipe da Santa Casa de Cândido Mota, destacou o impacto do grupo no ambiente hospitalar:

“A cada 15 dias, sem falta, eles estão aqui trazendo graça e florescendo a alegria no coração das pessoas. É maravilhoso ver como atingem tanto os pacientes quanto os funcionários, sem limite de idade”, declarou, emocionado.

Além da Santa Casa de Cândido Mota, os “Doutores do Bem” também realizam visitas no Hospital Regional de Assis, consolidando um trabalho que há quase duas décadas leva cor e vida aos corredores hospitalares.