Um dos acusados de matar Bruno Sodário está sob julgamento nesta quarta-feira (13)
O corpo da vítima foi deixado em um terreno na rua José Bonifácio, em 20 de junho de 2024.

Está em andamento no plenário da Câmara Municipal de Assis o julgamento de dois homens, L.S.S., pronunciado pela morte de Bruno Sodário Leme de Oliveira, de 42 anos de idade. O crime, praticado na noite de 19 de junho de 2024, é apontado pelo Ministério Público como cometido por motivo fútil, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima.
O promotor de Justiça Fernando Fernandes Fraga atua na acusação, enquanto a defesa é representada pelo advogado Carlos Pinheiro. A sessão é presidida pelo juiz Bruno César Giovani Garcia.
Segundo a denúncia, a vítima, conhecida do réu, havia passado o dia em companhia dele, e de outro participante do crime, que será julgado em separado. No próprio dia do crime, horas antes, os três estiveram juntos em uma padaria da cidade e, em seguida, se dirigiram à residência localizada na rua Brasil, nº 127, onde os acusados moravam e recebiam pessoas para consumo de entorpecentes.
Casa onde o crime foi praticado - Foto divulgada pela Polícia Civil
Ainda conforme a acusação, em determinado momento, a vítima teria começado a gritar, incomodando os denunciados. Sob efeito de drogas e álcool, eles se apoderaram de uma barra de ferro e desferiram um golpe no tórax da vítima. Já caída no chão, ela foi atingida repetidas vezes, sofrendo fraturas no crânio e na face, lesões que provocaram a saída de massa encefálica e causaram sua morte.
O corpo da vítima foi enrolado em uma coberta, vermelha, e deixado no terreno (foto Abordagem)
De acordo com o Ministério Público, após constatarem o óbito, os réus tentaram dormir, mas decidiram ocultar o corpo. Eles o cobriram com um cobertor, amarraram com um cinto e utilizaram uma carriola emprestada para transportá-lo até um terreno baldio na rua José Bonifácio, a poucos metros do local do crime. O ponto onde o corpo foi deixado ficava próximo ao comércio Valéria Frutas, e o caso causou forte comoção entre os moradores da região.
Tênis da vítima, encontrado na casa - Foto Polícia Civil
No local, policiais encontraram uma sacola com roupas sujas de sangue e um mandado de intimação em nome de L.S.S. A perícia apontou múltiplos ferimentos provocados por objeto contundente, incluindo lesões compatíveis com possível tortura.
O julgamento segue no plenário da Câmara, onde o Conselho de Sentença decide o destino dos acusados, que respondem por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, com possibilidade de condenação pelo Tribunal do Júri.
Veja a primeira matéria do caso, divulgada em primeira mão pelo portal Abordagem
ATUALIZAÇÃO
Na primeira versão desta reportagem, foi informado que os dois réus citados estariam sendo julgados nesta data. No entanto, conforme apurado posteriormente no local do júri, o segundo réu recorreu da sentença e o processo foi desmembrado.
Assim, está sendo julgado hoje apenas L. S. S. O julgamento do segundo réu ocorrerá em outra data, ainda não definida pela Justiça.
Fonte: Da Redação - fotos cedidas
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