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ASSIS-SP • 04/06/2025 às 09:26, atualizada em 04/06/2025 às 09:40

Agente escolar é afastado após agredir aluno de sete anos em Assis

Mãe da criança denuncia o caso nas redes sociais e exige justiça

Agente escolar é afastado após agredir aluno de sete anos em Assis

Um agente escolar da rede municipal de ensino de Assis foi afastado do cargo após agredir um aluno de apenas sete anos dentro da escola. O caso ocorreu na segunda-feira, 26, durante o intervalo das aulas, e veio à tona após a mãe da criança, Bruna Franceschini, denunciar o episódio nas redes sociais.

Procurada pela redação do Portal Abordagem, a mãe relatou que o filho, diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), estava andando com uma caneca na mão quando foi abordado de forma agressiva pelo agente escolar.

De acordo com ela, o servidor gritou próximo ao ouvido do menino, exigindo que ele se sentasse. Assustado, o aluno jogou a caneca no chão e, em seguida, foi imobilizado pelo agente com uma "gravata".

“A situação só foi contida após a intervenção de funcionários e estagiários da escola, que gritaram para que o agente soltasse meu filho. Poderia ter machucado gravemente. A direção da escola agiu prontamente, afastando o funcionário. Uma sindicância foi aberta para apurar os fatos”, disse.

Bruna afirmou ter recebido total apoio da direção da escola e da Secretaria Municipal de Educação. "Não posso deixar de frisar que tive todo o respaldo da escola. Me ajudaram, fizeram o boletim de ocorrência e me deram suporte o tempo todo, mesmo assim quero que ele pague na justiça pelo que fez com meu filho. Tudo o que eu puder fazer, eu vou fazer. Filho é intocável, mãe nenhuma aceitaria isso”, comentou.

O caso também foi registrado em boletim de ocorrência pela família da criança. “Lamentável o impacto emocional que isso causou no meu filho. Ele não queria mais voltar para a escola, mas expliquei que ele não errou e precisava continuar. Disse a ele que seria protegido por pessoas próximas. O agente estava no cargo há cerca de três meses e mostrou que não tem condições de trabalhar com crianças. Espero que ele seja exonerado e que nunca mais tenha contato com alunos”, concluiu Bruna.

A reportagem não conseguiu contato com o agente envolvido no caso, cujo nome não foi divulgado. A Secretaria Municipal de Educação não foi ouvida, uma vez que, segundo apurado, já tomou as providências cabíveis em relação ao caso. O espaço segue aberto para manifestações.

Fonte: Da Redação - Foto: cedida pela mãe

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