Agente escolar é afastado após agredir aluno de sete anos em Assis
Mãe da criança denuncia o caso nas redes sociais e exige justiça

Um agente escolar da rede municipal de ensino de Assis foi afastado do cargo após agredir um aluno de apenas sete anos dentro da escola. O caso ocorreu na segunda-feira, 26, durante o intervalo das aulas, e veio à tona após a mãe da criança, Bruna Franceschini, denunciar o episódio nas redes sociais.
Procurada pela redação do Portal Abordagem, a mãe relatou que o filho, diagnosticado com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), estava andando com uma caneca na mão quando foi abordado de forma agressiva pelo agente escolar.
De acordo com ela, o servidor gritou próximo ao ouvido do menino, exigindo que ele se sentasse. Assustado, o aluno jogou a caneca no chão e, em seguida, foi imobilizado pelo agente com uma "gravata".
“A situação só foi contida após a intervenção de funcionários e estagiários da escola, que gritaram para que o agente soltasse meu filho. Poderia ter machucado gravemente. A direção da escola agiu prontamente, afastando o funcionário. Uma sindicância foi aberta para apurar os fatos”, disse.
Bruna afirmou ter recebido total apoio da direção da escola e da Secretaria Municipal de Educação. "Não posso deixar de frisar que tive todo o respaldo da escola. Me ajudaram, fizeram o boletim de ocorrência e me deram suporte o tempo todo, mesmo assim quero que ele pague na justiça pelo que fez com meu filho. Tudo o que eu puder fazer, eu vou fazer. Filho é intocável, mãe nenhuma aceitaria isso”, comentou.
O caso também foi registrado em boletim de ocorrência pela família da criança. “Lamentável o impacto emocional que isso causou no meu filho. Ele não queria mais voltar para a escola, mas expliquei que ele não errou e precisava continuar. Disse a ele que seria protegido por pessoas próximas. O agente estava no cargo há cerca de três meses e mostrou que não tem condições de trabalhar com crianças. Espero que ele seja exonerado e que nunca mais tenha contato com alunos”, concluiu Bruna.
A reportagem não conseguiu contato com o agente envolvido no caso, cujo nome não foi divulgado. A Secretaria Municipal de Educação não foi ouvida, uma vez que, segundo apurado, já tomou as providências cabíveis em relação ao caso. O espaço segue aberto para manifestações.
Fonte: Da Redação - Foto: cedida pela mãe
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