
Vizinho acusado de matar e esquartejar o menino Mateus, em Assis, vai a júri popular
O acusado, Luis Fernando Silla de Almeida aguarda o julgamento na prisão.
Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, acusado de matar e esquartejar o menino Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, em Assis, vai a júri popular. A decisão do Tribunal de Justiça do Estado de SP (TJ-SP) foi publicada na terça-feira (20) e anexada ao processo que corre em segredo de justiça.
O réu é apontado como autor dos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e meio cruel, meio que impossibilitou a defesa da vítima, ocultação de cadáver, estupro de vulnerável e fornecimento de bebida alcóolica a criança/adolescente.
A investigação da Polícia Civil sobre o caso foi concluída no final de fevereiro deste ano. De acordo com o inquérito, o acusado, que era vizinho da vítima e está preso desde o dia 17 de dezembro, quando o corpo de Mateus foi encontrado, agiu sozinho e praticou o crime após uma tentativa de abuso sexual contra o menino.
Apesar das análises periciais no corpo da criança não apresentarem provas de abuso sexual, a polícia concluiu que, quando o suspeito levou Mateus até o local do crime sob o pretexto de fazer um piquenique, Luis Fernando tentou abusar sexualmente do garoto, que reagiu, motivando as agressões.
Tiago Bergamo, delegado responsável pelo caso, já havia afirmado, durante uma coletiva de imprensa, que o suspeito tinha relatado sobre esse desentendimento: "Um arremessou pedras no outro, até que ele arremessou uma pedra na criança, e percebeu, depois ali, que ela já estava sem vida".
O suspeito, para tentar escapar do crime, esquartejou a vítima e, apesar dos esforços, não foram encontradas todas as partes do corpo de Mateus, que foi enterrado no dia 20 de dezembro por decisão da família.
A prisão temporária do acusado foi convertida em preventiva. Desde então, Luis Fernando aguarda o julgamento na cadeia.
A reportagem do Abordagem Notícias entrou em contato com o promotor de justiça, Fernando Fernandez Fraga que disse que a defesa ainda pode recorrer, que não transitou em julgado.
Fonte: g1
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