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GERAL • 04/06/2020

Após divulgar reabertura das escolas para julho, secretaria de Educação de SP recua

Retorno das aulas presenciais não tem data definida.

Após divulgar reabertura das escolas para julho, secretaria de Educação de SP recua

Após anunciar a reabertura das escolas a partir de julho, a secretaria estadual de Educação voltou atrás e afirmou que o calendário de retorno às aulas ainda não tem data definida e depende de aprovação do Centro de Contingência do coronavírus de São Paulo.

As aulas presenciais na rede municipal e estadual estão suspensas desde o final de março por conta da pandemia do novo coronavírus.

Inicialmente, em e-mail enviado à imprensa às 12h59, o governo informava que as aulas presenciais seriam retomadas em julho, de forma gradativa e regionalizada, podendo, ainda, ser antecipadas no caso das creches e unidades de educação infantil.

Em um novo e-mail enviado às 13h32, porém, a informação havia sido retirada e, a data, negada.

"A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo (Seduc-SP) informa que não há definição sobre a data de início das aulas presenciais. A pasta é responsável pela coordenação setorial da área, dentro do Plano São Paulo, e vem realizando reuniões com instituições públicas e privadas para organizar a retomada planejada das aulas presenciais. A retomada será gradual e regionalizada, seguindo o que os dados científicos sobre a epidemia indicarem em cada região do Estado. As diretrizes devem ser apresentadas à sociedade nas próximas semanas", diz o texto.

Transferência da rede privada

No anúncio divulgado à imprensa, a secretaria afirma que o número de alunos transferidos da rede particular para a estadual de São Paulo cresceu mais de dez vezes nos meses de abril e maio deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.

Neste ano, a rede estadual recebeu 2.388 transferências de estudantes oriundos da rede particular, contra 219 no ano passado.

Por conta do aumento da procura, a Secretaria Estadual da Educação abriu, pela primeira vez, a possibilidade de as matrículas serem feitas de maneira totalmente online.

De acordo com a pasta, a medida visa evitar o deslocamento das famílias, formação de aglomerações nas escolas e diminuir o risco de contaminação do coronavírus.

Poderão manifestar interesse pela migração para a rede estadual os pais dos alunos com matrícula na rede privada ou vindo de outros estados.

A matrícula é para o ano letivo vigente. As matrículas 2021 ainda não foram abertas. Já as transferências entre redes públicas estão temporariamente suspensas e devem ser retomadas após o retorno das aulas presenciais.

 

G1




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