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GERAL • 08/05/2020

Estado de São Paulo tem quarentena prorrogada até 31 de maio

Medida, que teve início em 24 de março, mantém regras de funcionamento apenas de serviços essenciais

Estado de São Paulo tem quarentena prorrogada até 31 de maio

No início da tarde desta sexta-feira, 08 de maio, em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, o governador João Doria (PSDB) prorrogou a quarentena em todo o estado de São Paulo até o dia 31 de maio. Não haverá a flexibilização. Há no momento 3. 416 óbitos, segundo dito na coletiva. 

"Teremos que prorrogar a quarentena até o dia 31 de maio. Queremos, sim, em breve juntos poder anunciar a retomada gradual da economia como, aliás, está previsto no Plano São Paulo. A experiência de outros países, e nós temos utilizado essas experiências aqui, mostra claramente o colapso da saúde e, quando isso acontece, paralisa tudo", expôs Doria.

O governo tencionava ter entre 50% e 60% para iniciar a flexibilização da quarentena, mas as autoridades de saúde apontam que a taxa ideal seria de 70%. O estado nunca chegou ao valor ideal, sendo as maiores taxas de 59% sendo registradas apenas aos domingos.

A decisão de manter a quarentena foi com base em dados pelo Centro de Contingência da Covid-19, que é liderado pelo infectologista David Uip.

Segundo a coletiva, de ontem para hoje houve um aumento de 5% de casos no Estado, e de 6% de óbitos. 

O secretario de Saúde do Estado de São Paulo, José Henrique Germann Ferreira disse que a prorrogação tem de estar acompanhada de uma melhora na taxa de isolamento, entre 55% e 60%. "Se não conseguirmos isso teremos problemas com atendimento de pacientes". 

Sobre a flexibilização da quarentena, Dória disse que, neste momento, prejudicaria o sistema de saúde e a recuperação econômica.

"Na região metropolitana um aumento de 760% em apenas 30 dias. Em um mês, 760%. Estamos todos atravessando o pior momento desta pandemia. Só não reconhece, vê, percebe, aqueles que estão cegos pelo ódio ou pela ambição pessoal. Autorizar o relaxamento agora seria colocar em risco milhares de vidas, o sistema de saúde e, por óbvio, a recuperação econômica", afirmou.

 

 

 

Redação Abordagem 

 




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