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REGIÃO • 12/01/2020

Milhares de pessoas passam pela Festa de Santos Reis de Palmital-SP

A festa teve público recorde, segundo o dono da fazenda que sediou o evento.

Milhares de pessoas passam pela Festa de Santos Reis de Palmital-SP

Nem mesmo a previsão de fortes chuvas  impediu que milhares de pessoas se dirigissem à fazenda São Joaquim, no sábado, 11, para a  tão esperada  Festa de Santos Reis de Palmital, uma das maiores do País, importante foco de turismo cultural.

As três bandeiras, “Anhumas”,” Faceiros” e “Três Ilhas” - nomes correspondentes as suas origem em bairros rurais do município, levaram à festa seus violeiros e cantos,  acompanhados dos coloridos e animados palhaços que, com suas espadas representam os guardiões do menino Jesus.

Em clima devoção, fé, e confraternização, o ponto alto da folia de reis foi o encontro das bandeiras e a farta distribuição de alimentos para cerca de 25 mil pessoas de toda a região do Vale Paranapanema, que se alternaram em horários ao longo do dia.

A jornada das bandeiras, iniciada no Natal, finalizada em 06 de janeiro, arrecadou quantidade significativa de garrotes, leitoas, carneiros, frangos e outros alimentos como arroz, feijão, macarrão e batata.

Eduardo Antônio Tiroli, dono da propriedade onde a festa foi realizada, contou à reportagem que neste 2020 é a 10ª vez que cede o recinto para a Folia de Reis. Pelo calculo que faz, foram arrecadadas 20 toneladas de alimentos, sendo 14 toneladas só de carne.

A comida foi servida, fartamente, durante todo o dia da festa que começou por volta das 9h30, com a colaboração aproximada de 500 pessoas para sua preparação, todas voluntárias.

Enormes tachos, panelas, fornos e quantidade expressiva de lenhas lotaram a improvisada cozinha, onde em dias comuns são guardados os maquinários agrícolas da fazenda.

Este ano, os anfitriões da Festa de Reis de Palmital foram Júlio Cesar do Carmo (Bijuca), prefeito de Campos Novos Paulista, e sua mulher, Patrícia. Eles recepcionaram as três bandeiras, em clima de fé e emoção.

Para o dono das terras onde os devotos dos Reis Magos participaram de mais uma edição, é sempre gratificante e motivo de muita alegria poder contribuir com o evento. “Somos abençoados, seja com alguma graça recebida, seja pela amizade com tanta gente, o que já é uma grande graça”, expôs Tiroli.

Segundo estima o agricultor, de 25 mil a 30 mil pessoas passaram pela tradicional festa. “Este ano batemos o recorde de público”, finalizou, contente.

 

 

 

A Folia e as suas origens (pesquisa na internet)

 

Para os foliões, os devotos dos Reis Magos e o povo simples, a Folia de Reis é segmento da religião. É devoção, crença, alegria e festa de confraternização. Para os intelectuais é folclore. Para a Igreja Católica é uma cerimônia aceita, destinada a festejar os Santos Reis e o Menino Jesus.

Entre os foliões há a crença que Jesus é o Salvador, que Maria é nossa mãe e os Santos Reis são realmente milagrosos, protetores das famílias, das criações, das lavouras e dos bens terrenos.

A Festa de Reis é uma tradição em diversas regiões do país. Estudos indicam que se iniciou em Portugal, no século XIII. Já naquele tempo, reuniam-se grupos de oito a dez homens, cancioneiros do catolicismo ibérico (Portugal e Espanha), apresentando danças populares ao som de gaitas, pandeiros, guizos e tambores, homenageando os Santos Reis após a época do Natal, com a distribuição de alimentos às pessoas mais pobres.

 

Redação e fotos Abordagem Notícias





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