Na tarde de sexta-feira, 18, um homem que trabalha na EMEIF Professor João Luiz Galvão Ribeiro, o Plimecão, em Assis, foi acusado de abuso sexual contra um menino de sete anos de idade. A denúncia da criança aos pais gerou revolta e o homem foi agredido dentro da escola. 

Pais, mães de alunos que ali estudam, e demais populares, cercaram a escola - alguns com pedras nas mãos, todos revoltados com a possibilidade de seus filhos terem sido, de alguma forma, abusados pelo homem. Policiais se posicionaram para impedir ataques ao investigado.

Tão logo a mãe da criança soube do eventual abuso, invadiu a escola, tendo registrado contra si um boletim de ocorrência sob a natureza Danos ao Patrimônio Público.

Na ocasião do espancamento, a Polícia Militar foi chamada e compareceu à escola, onde o agente apresentava vários ferimentos devido ao espancamento sofrido. Unidade do Corpo de Bombeiros entrou na escola com a viatura e o portão foi fechado em seguida para impedir possível linchamento do averiguado.

Ele foi levado à UPA - Unidade de Pronto Atendimento (UPA), enquanto pessoas gritava do lado de fora que queriam “ver a cara dele”. Na sequencia, a equipe de policiais o levou até a Central de Polícia Judiciária de Assis, para prestar depoimento. O homem já foi sentenciado pela Justiça a prestar serviço comunitário por ter praticado embriaguez ao volante. Diferente do que foi veiculado, ele não estava na escola “pagando pena”, ele é agente escolar.

As ocorrências – duas, foram registradas pelo delegado plantonista Marcelo Armstrong Nunes. Uma, contra o funcionário da escola, por eventual abuso sexual, que poderá ser comprovado somente após laudo de exame feito no garoto; outro, contra a mãe da criança, conforme acima descrito. Ela teve de pagar fiança.

O caso é devidamente apurado pela Polícia Civil de Assis.

Abordagem

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