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POLÍCIA • 17/01/2018

Adiado duas vezes, júri do caso 'Zé Moto Mil' está marcado esta quinta-feira

Os réus do crime praticado em 2014 são tio e sobrinho.

Adiado duas vezes, júri do caso 'Zé Moto Mil' está marcado esta quinta-feira

Finalmente serão julgados nesta quinta-feira, 18 de janeiro, pelo Egrégio Tribunal do Júri de Assis, os réus Gustavo Sampaio Frioli e Luiz Fernando Sampaio, o Fêfe. No dia 10 de setembro de 2014, Gustavo, então com 19 anos, matou a tiros José Eduardo Campos de Lima, de 24, popular "Zé Moto Mil". Luiz Fernando, tio dele, foi comparsa no crime, já que, segundo os autos do processo, sabia da intenção e deu total cobertura ao  sobrinho, levando-o até a oficina onde houve o homicídio que chocou a população assisense.

No dia 11 de outubro deste ano, com plenário completamente lotado, o julgamento de Gustavo e Luiz Fernando foi adiado, pois não foi possível completar o Corpo de Sentença.  O fato inusitado ocorreu por conta do chamado “estouro de urna”, ou seja, não houve dentre os 25 inscritos para jurados o número exigido de sete.

Na ocasião o juiz Thiago Baldani Gomes de Filippo remarcou o julgamento para 18 de dezembro de 2017. Contudo, faltou intimar a defesa -em tempo hábil, sobre alguns documentos, e o código de processo penal não permite que se realize o julgamento numa situação dessa, sob pena de cerceamento de defesa.

Assim, o novo julgamento de tio e sobrinho foi adiado para um mês, ou seja, para este 18 de janeiro de 2018.

A acusação estará a cargo do representante do Ministério Público de Assis, o promotor de Justiça Eduardo Henrique Amancio de Souza, que terá como assistente de acusação o criminalista Roldão Valverde.  A defesa de Gustavo e Luiz Fernando será feita pelos advogados Caisê Pinheiro e Alexandre Valverde.

Se condiderada a quantidade de pessoas no primeiro júri marcado, o plenário estará lotado.

 

SOBRE O CRIME

 

Na manhã de 10 de setembro de 2014, José Eduardo trabalhava, quando foi alvejado com vários tiros, principalmente no tórax, dentro da oficina de sua família, na Rua Vicente Fernandes Figueiredo, nº 418, na Vila Ribeiro.

O pai dele, Fábio Christo de Lima, 40 anos à época, também levou um tiro quanto tentou salvá-lo, foi operado e sobreviveu. Um cliente da oficina, Anderson, também foi alvejado.

O pivô do assassinato foi uma mulher, ex-namorada de José Eduardo, atual de Gustavo.

Gustavo Sampaio Frioli foi pronunciado por homicídio duplamente qualificado (motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) e também por dupla tentativa de homicídio. O tio, coautor, responderá pelo mesmo, cada qual de acordo com sua materialidade.

Redação Abordagem Notícias.




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