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POLÍCIA • 01/10/2025 às 09:48

Polícia Civil fecha fábrica clandestina em Presidente Prudente; sete pessoas são presas

As investigações começaram há três meses, após solicitação de uma empresa multinacional japonesa

Polícia Civil fecha fábrica clandestina em Presidente Prudente; sete pessoas são presas

A Polícia Civil de Presidente Prudente, por meio da 1ª Delegacia de Investigações Gerais da DEIC 8 – DIG, deflagrou na manhã desta terça-feira (30) uma operação simultânea em cinco endereços da cidade, que resultou na prisão em flagrante de sete pessoas e na apreensão de milhares de produtos falsificados. A ação teve início por volta das 9h e teve como objetivo desarticular um grupo criminoso responsável pela produção e distribuição de mercadorias adulteradas diretamente ao consumidor.

As investigações começaram há cerca de três meses, após solicitação de uma empresa multinacional japonesa de equipamentos eletrônicos, reconhecida mundialmente por produtos de alta tecnologia, como impressoras, scanners, projetores e robôs industriais. A companhia suspeitava da existência de uma rede de falsificação em Presidente Prudente, que estaria provocando prejuízos financeiros e colocando consumidores em risco.

Com base nas informações fornecidas pela empresa e após a elaboração de relatório técnico, a Polícia representou judicialmente pela expedição de mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos nesta manhã.

Em um dos endereços, no bairro Ana Jacinta, os policiais encontraram um depósito com linha de montagem clandestina. No local, contrabandistas adquiriram tintas no mercado paralelo e falsificavam rótulos, embalagens, caixas e selos. O produto era acondicionado em pequenos reservatórios plásticos e comercializado em larga escala pela internet, por meio de plataformas de marketplace.

No mesmo galpão, foram localizados ainda centenas de celulares provenientes de descaminho em fronteira, ocultados dentro de um automóvel. Outro endereço alvo da operação também abrigava grande quantidade de itens falsificados, já prontos para a venda. Parte desse material era adquirido por comerciantes que acreditavam estar comprando de revendedoras oficiais, amparados por notas fiscais que simulavam autenticidade.

Ao todo, milhares de produtos, máquinas, equipamentos e eletrônicos foram apreendidos. A Polícia informou que as tintas recolhidas serão entregues à multinacional vítima, que, em conjunto com a perícia, emitirá laudo técnico e dará destino adequado ao material, em conformidade com normas ambientais.

Os sete detidos — homens e mulheres — foram conduzidos à sede da DIG e presos em flagrante. Eles responderão por crimes contra as relações de consumo (Lei 8.137/90), infração ao Código de Defesa do Consumidor, além dos crimes de descaminho e associação criminosa, previstos no Código Penal.

Fonte: Da Redação - Fotos: Polícia Civil

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