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ASSIS-SP • 01/05/2024

Professor de Assis representa o Brasil em evento internacional sobre carbono

Ele e mais dois alunos do Pará representaram o país por meio da Agência Espacial Brasileira.

Professor de Assis representa o Brasil em evento internacional sobre carbono

O assisense, Diogo Lamotta Resino, de 30 anos, professor de Robótica Programação e Astronomia e dois alunos de Belém/PA, Maria Clara Feio Messias de Souza e Gabriel Araújo Barbosa, representaram o Brasil no IVSS – International Virtual Science Simposium – GLOBE Program e garantiram a 7ª colocação entre os 13 projetos brasileiros e a 17ª entre os 37 latino-americanos.

Diogo é graduado em Análise e Desenvolvimento de Sistemas pela FATEC – Faculdade de Tecnologia de Ourinhos, pós-graduado em robótica educacional pela UNINTER Ourinhos. Árbitro, avaliador e voluntário, há 10 anos, da Olimpíada Brasileira de Robótica e desde 2020 da Mostra Nacional de Robótica, da Olimpíada Brasileira de Satélites e desde 2022 do NASA Space Apps, participante de projetos educacionais da Agência Espacial Brasileira e programas de popularização da Ciência do MCTI – Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.
Além disso, foi idealizador junto a FEMA, do FEMA Robótica, onde por cinco anos foi professor e contou com premiações de olimpíadas cientificas ligadas a robótica, projetos do MCTI e da Agência Espacial Brasileira e agora conta com um clube online de robótica, programação e astronomia, batizado por dois amigos de “Traídos em Marte 2026”.

O professor conta que através da Agência Espacial Brasileira AEB, surgiu um convite para a participação com alunos, do Programa Globe, um dos programas educacionais com o apoio da NASA, espalhados por diversos países do globo e que no Brasil chegou em 2016.
Com o objetivo de coletar dados sobre o clima, condições de árvores, biodiversidade local, seja terrestre ou marinha, plantações e controle de pragas, tudo via aplicativo do globe observer, em qualquer dia, local e horário do ano.

Segundo ele, esses dados coletados da maneira correta, acabam virando um dado coletado e armazenado em um banco de dado do GLOBE, servindo de referências para projetos e atividades desenvolvidas ao longo do ano através de eventos continentais e mundial.

Um desses eventos, o IVSS – International Virtual Science Simposium – GLOBE Program que conta com a participação de mais de 120 países no mundo e visa desafiar crianças e adolescentes em idade escolar entre fundamental 1, 2 e ensino médio a pensar em um tema específico e elaborar um projeto contendo um problema regional e elaborar uma solução inovadora ou a realização de fiscalização e monitoramento do problema, contribuindo para a melhoria do problema.

“Como o tema deste ano de 2024 foi definido como carbono, a minha equipe que batizamos em uma brincadeira de “Traído em Marte 2026” participou com dois alunos de Belém/PA, Maria Clara Feio Messias de Souza e Gabriel Araújo Barbosa. Tivemos a ideia de monitorar e aferir o índice de carbono na água do Rio Amazonas, aferindo também o seu pH, temperatura e turbidez através de um sistema com Arduíno. Tudo isso fundamentando um problema recorrente de queimadas na região. Através de dados e pesquisa do INPE, IBAMA e a federal do Pará, constatou-se que as queimadas estavam afetando também a biodiversidade marinha. Também foi realizado comparações com o estado da Califórnia em relação aos índices de queimadas e focos de incêndios”, explica.

Diogo expressa sua satisfação e felicidade. “Um clube que surgiu no meio do ano passado, com apoio zero e realizando atividades 100% online e sem custos de participação, com equipamentos virtuais, conseguimos produzir um projeto internacional, representando o Brasil mundialmente. Tivemos contato com professores e colaboradores de diversos países, onde consegui e fui convidado para ser avaliador também e avaliar quatro projetos argentinos. Competindo com projetos de toda a américa latina.
Ao todo foram 13 projetos brasileiros submetidos e 37 latino-americanos e com base na quantidade de estrelas e selos obtidos, garantimos a 7ª colocação entre os brasileiros e a 17ª entre os latino-americanos. O campeão, uma escola colombiana, além de levar cerca de 15 mil reais, representará o continente no mundial que ocorre presencialmente em Fredônia/NY, nos EUA em julho”, relata.

“É uma emocionante e positiva surpresa ver um clube com poucos alunos, produzindo algo nessa magnitude. Alunos brilhantes e com extrema disposição em produzir. Meu objetivo e desejo é que o clube cada vez mais se desenvolva, tenha mais alunos e maior apoio. E também não descartando voltar a fazer algo de forma presencial para os jovens aqui da região de Assis.

Já que no clube a imensa maioria são de outros estados. Lembrando que esse foi apenas o começo do ano. Ainda tenho pretensões de colocar essa molecada, que hoje são cerca de 10 alunos, para trabalhar e produzir atividades para a Olimpíada Brasileira de Robótica, Satélites, Mostra Nacional de Robótica, Hackathon do NASA Space Apps e atividades de popularização da ciência do MCTI”, conclui.

Mais informações sobre o clube com o professor Diogo pelo e-mail diogo.resino@hotmail.com ou telefone (18) 99113-0145 e saiba mais sobre os projetos no link https://www.gov.br/aeb/pt-br/assuntos/noticias/conheca-os-projetos-brasileiros-publicados-no-portal-do-the-globe-program

Fonte: Foto enviada pelo professor




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