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SANTA CASA
ASSIS E REGIÃO • 10/04/2024

Assis terá Crematório Municipal

A previsão de funcionamento é para dezembro deste ano.

Assis terá Crematório Municipal

Dezenas de convidados, entre autoridades, empresários e funerárias da cidade e região, participaram na manhã desta quarta-feira, 10, do lançamento da pedra fundamental do Crematório Municipal que será construído no terreno ao lado do Cemitério, na rua Décio do Canto Neuber, s/n.

De acordo com Fabiano Alex Cavalcante, diretor do Cemitério, este projeto vem sendo discutido desde 2021, quando o país enfrentou a pandemia da Covid 19 e agora com o lançamento da pedra fundamental a previsão para o funcionamento do crematório é para dezembro deste ano.

“Na pandemia ficamos desesperados e preocupados de como seriam os sepultamentos, pois não sabíamos como agir naquele momento. Hoje temos 56.200 mil pessoas sepultadas em uma área de cinco alqueires e mais cinco alqueires para ocupar. Pensando a longo prazo precisamos melhorar a capacidade e minimizar o impacto, por isso surgiu a ideia do crematório. Corremos atrás e conseguimos, com dinheiro público, dinheiro nosso. A construção ficará a cargo dos funcionários do Cemitério. Essa será uma nova realidade para toda a região e funerárias parceiras. Até o final do ano estará operando”, explica.

Segundo ele, qualquer morador poderá cremar seu ente querido. “Todas as pessoas que quiserem ser cremadas serão, porém para a cremação há uma série de documentos diferentes de um sepultamento. No sepultamento a família dá entrada nos papéis e faz, na cremação a pessoa que faleceu tem que ter deixado uma autorização por escrito dizendo que quer ser cremada. Se ela não deixou por escrito, todos os filhos e família precisam estar cientes para assinar o documento. É mais rigoroso, mas todos podem. Em relação ao custo, por exemplo, cremar ficará mais barato do comprar uma sepultura. Podemos falar, inclusive, sobre o crematório social. Quem não pode pagar, do mesmo que a gente hoje fornece caixão, velório e sepultura, também vamos fornecer o crematório para quem não pode pagar”, garante.

Fabiano relata que a construção será rápida, porém o que demora é a licitação do forno. “Queremos comprar fornos nacionais, não queremos importados. Temos duas empresas apenas que fazem o forno, uma em Votuporanga e outra em Santa Cataria. Se tudo correr bem podemos funcionar até antes de dezembro, mas atrasos podem acontecer. Cremaremos moradores de toda a região e nosso forno será licenciado por quilo e não por quantidade de pessoas. Isso aumenta nossa capacidade por dia, de 6 a 10 cremações. Teremos uma sala para cerimônias, caixinhas diferentes, tem pessoas que querem fazer joias com as cinzas, enfim diversas possibilidades. Vamos criar um bosque em frente e diminuir o impacto dos moradores aqui do bairro do Parque das Acácias porque é uma realidade que o Cemitério iria chegar na divisa da rua. Existe a possibilidade de fazer um cinzeiro, ou seja, geramos uma árvore com as cinzas de cada pessoa que a família não quis levar embora contribuindo também com o meio ambiente”, diz.

O diretor do Cemitério adianta que ficará pronta uma sala de crematório para pets. “Não será uma realidade para agora, será mais para a frente, mas teremos. Agora será de humanos e acessível para todo mundo, porém futuramente todos os animais de pequeno porte como cães, gatos, passarinhos e outros, poderão ser cremados. Em muitos lugares que eu visitei a realidade da cremação por pet é muito maior do que humano. O pessoal vela o pet, tem sala de velório, caixinha, todo um simbolismo, bem bacana. Hoje o pet é um filho na realidade de muitas famílias. Apenas em questão de curiosidade, muitas pessoas procuram o cemitério para fazer sepultamento dos seus animais junto com as sepulturas deles. Isso acontece muito, mas não permitimos”, conta.

“Enfim, hoje as funerárias levam tudo para Londrina e isso encarece para as famílias. Teremos no quintal da nossa casa. Temos que desmitificar que crematório é só para ricos e que as pessoas não têm condições. Isso hoje já é uma realidade. Será mais viável a cremação do que o sepultamento. A pessoa tem uma sepultura e ela tem que cuidar, daqui anos vai sepultar alguém e tem gastos para retirar os restos mortais. Muitos tem esse desejo e vamos atender essa demanda”, finaliza.

Fonte: Redação - Fotos: Abordagem




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